Em busca de assassinos de promotor paraguaio, EUA oferece recompensa de US$ 5 milhões

Foto: Reprodução/ABC Color
Foto: Reprodução/ABC Color

O embaixador dos Estados Unidos, Marc Ostfield anunciou na manhã de hoje (17), que o governo norte-americano oferecerá US$ 5 milhões por informações sobre os assassinos do promotor paraguaio, Marcelo Pecci. A declaração aconteceu após novas denúncias de que os assassinos do promotor podem estar ligados a uma organização criminosa venezuelana, conhecida como ‘Trem de Aragua’ que atua na America Latina. Ainda na manhã de hoje, os Estados Unidos, ofereceu todo o seu apoio ao governo paraguaio na busca dos pistoleiros. 

A oferta foi anunciada durante entrevista coletiva á imprensa paraguaia em Assunção, capital do Paraguai. De acordo com informações do ABC Color, o evento contou com a participação do presidente paraguaio Mario Abdo Benítez e do embaixador dos Estados Unidos, Marc Ostfield. 

Ainda de acordo com a imprensa paraguaia, o embaixador americano relatou que a recompensa é para obter “informações confiáveis ​​que levem à prisão e/ou condenação das pessoas que conspiraram para participar do assassinato do promotor Marcelo Pecci”. 

Os nomes e a denúncia sobre os envolvidos na execução do promotor paraguaio foram presos e cumprem pena na Colômbia. Um desses envolvidos, chegou inclusive a apontar o Primeiro Comando Capital (PCC) como mandante do crime. Até o momento nenhuma dessas informações foram convidadas pelas autoridades que investigam o caso. 

Marcelo Picci momentos antes de ser morto. Divulgação/ ABC Color

 

 Quem é o “Trem da Aragua” que ficou conhecida por esquartejar inimigos. 

A gangue venezuela, conhecida como “Trem da Aragua” ou “Trem venezuelano” não está presente no Paraguai, mas sim em países como Brasil, Peru, Colômbia e Chile. De acordo com o promotor Manuel Roldán a Rádio Monumental, trata-se de uma organização criminosa que começou como um “sindicato de construtores”, quando surgiu em 2020. “O que sabemos é que os primeiros integrantes desse grupo trabalhavam no canteiro de obras de uma ferrovia que terminou em Aragua, no norte da Venezuela”, disse Doldán.

Informações da imprensa brasileira, o “Trem de Aragua” extrapolam as reivindicações trabalhistas, dando origens a atividades criminais, como cobranças, extorsões tráfico de drogas e de pessoas e também de sequestros e assassinatos por encomenda. 

Ainda de acordo com o portal G1, há dois meses surgiram corpos esquartejados e divididos em sacolas, distribuídas por diferentes pontos da capital, Bogotá, na Colômbia. 

O Trem de Aragua é uma gangue que rapidamente saiu da Venezuela e se espalhou por toda América Latina.

 

Mapa mostra a localização da região de Aragua, na Venezuela — Foto: g1

 

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