Campo Grande e outras 14 cidades do interior recebem a ação de mobilização nacional
Na próxima terça-feira (5), começa o Dia D da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas em cidades de Mato Grosso do Sul.
A cerimônia que marcará simbolicamente o início da campanha terá início em Campo Grande com a coleta de material genético de três familiares de pessoas desaparecidas. O lançamento será às 9h na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A ação faz parte de uma força-tarefa nacional no Brasil que vai 5 a 15 de agosto com o objetivo de ampliar o Banco Nacional de Perfis Genéticos e facilitar a identificação de pessoas desaparecidas em todo o território nacional. No âmbito nacional a campanha é coordenada pelo Ministério de Justiça por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Em Mato Grosso do Sul, a campanha é organizada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) e executada pela Polícia Civil, por meio da DHPP e Coordenadoria-Geral de Perícia, via Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF).
Para participar, algum familiar da pessoa desaparecida deve ter um boletim de ocorrência registrado e apresentar documentos pessoais no momento da coleta. A população interessada também pode ir em qualquer período do ano nas unidades da Polícia Científica do Estado e realizar o serviço.
Cidades de MS
No total, 14 cidades, além da Capital do Estado recebem a ação. São elas: Amambai, Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Costa Rica, Dourados Fátima do Sul, Jardim, Nova Andradina, Pranaíba Ponta Porã, Naviraí e Três Lagoas.
Na Capital, o ponto de coleta é o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses, localizado na Avenida Filinto Muller, 1530, na Vila Ipiranga. O Telefone para contato é o: (67) 33456738. Para saber o local dos pontos de coleta nos demais municípios acesse esse link.
No Estado, até o momento, duas pessoas já foram identificadas no estado a partir do cruzamento de perfis genéticos com restos mortais não identificados.
O delegado Rodolfo Carlos Ribeiro Daltro, titular da DHPP, ressalta a importância da coleta “A campanha visa a identificação de corpos que estão no IMOL e de pessoas enterradas sem identificação. Com o fornecimento de material genético pelos familiares, é possível realizar o cruzamento desses dados visando a identificação dessas pessoas”.
Procedimento é indolor
Josemirtes Prado da Silva, diretora do IALF exlplica que o procedimento é simples e indolor. “A coleta é feita com um cotonete passado na parte interna da boca. Se a família tiver algum item do desaparecido, como escova de dentes, cordão umbilical ou dente de leite, também pode levar. Cada amostra ajuda a dar uma resposta para quem espera.”
Em 2024, a ação no país coletou 1.645 amostras e possibilitou a identificação de 38 pessoas em diversos estados, como Pernambuco, Ceará, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul. No total, são mobilizadas todas as delegacias especializadas, laboratórios de genética forense e autoridades estaduais para acelerar a análise de amostras pendentes e incentivar a participação de mais famílias.
Serviço:
Dia D da Campanha Nacional de Coleta de DNA
Data: 5 de agosto de 2025 (terça-feira)
Horário: 09h
Local: Sede da DHPP – Rua Dr. Arlindo de Andrade, 145, Bairro Amambaí, Campo Grande/MS
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