Após 24 horas da queda de avião, corpo de pecuarista é resgatado e trazido para Campo Grande

Foto: Inez Nazira
Foto: Inez Nazira

O corpo do médico e pecuarista Ramiro Pereira de Matos, de 67 anos, vítima da queda de um avião no Pantanal de Mato Grosso do Sul, chegou a Campo Grande no fim da manhã desta quarta-feira (17). O resgate ocorreu pouco mais de 24 horas após a queda da aeronave. A demora ocorreu devido ao difícil acesso à região isolada.

Ao jornal O Estado, a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pela investigação no Dracco, detalhou que os destroços da aeronave e o corpo do piloto foram localizados por volta das 14 h de ontem (16), em uma fazenda, em Corumbá (MS).

“Ontem, a própria família que é do interior de São Paulo, acionou vários meios dizendo do desaparecimento de um familiar com uma aeronave que tinha saído de Araçatuba com destino ao Mato Grosso na região rural. E aí foi acionado o Salvaero pra essa busca, por volta de 14 horas identificou essa aeronave sinistrada ali na nossa região quase na divisa mas ainda em Mato Grosso do Sul”, iniciou ela.

“É uma área de difícil acesso ali, a área pantaneira, então por essas condições nós pedimos o apoio Salvaero pra fazer a a constatação do local inicial, mas nós priorizamos a a extração e o translado do corpo pra que a gente possa fazer os encaminhamentos, entregar esse piloto à família, e depois agora a gente adotar outras providências pra gente chegar até o local pra fazer essa constatações pra entender o que aconteceu. Então nesse início, a gente prioriza a liberação do corpo da vítima pra que a gente possa fazer as outras diligências”, explicou.

Equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) e do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) devem ir ao local iniciar a perícia e investigar as causas do acidente.]

“Iremos somar esforços para irmos juntos para o local e cada um executar sua atribuição. Provavelmente tentaremos chegar na quinta-feira”, afirmou a delegada.

Questionada sobre a causa do acidente, Medina afirmou ainda ser cedo para tirar conclusões. “Ainda é muito cedo, nós vamos analisar as questões meteorológicas, se era voo regular, havia plano de voo, a aeronave estava em condição regular, o piloto tinha as suas licenças regulares, então nós vamos analisar pra verificar o que de fato houve. É cenário complexo, então a gente precisa ter muita calma nas diligências que a gente vai adotar pra entender o que houve, e poder dar uma resposta a essa família enlutada”, finalizou.

O corpo foi encaminhado para o IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande para as diligências necessárias.

Com Inez Nazira

 

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