O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, nesta quarta-feira (2) a Operação “Courrier” em ofensiva contra “gravatas” do PCC. Ela cumpriu quatro mandatos de prisão em Campo Grande.
Além disso, a Operação “Courrier” aplicou medidas cautelares diversas de prisão e afastou um defensor público, que não teve a identidade divulgada.
Nesta etapa da investigação são apurados crimes de associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e violação de sigilo funcional qualificada, atribuídos a um advogado apontado como “gravata” do PCC, que já está preso preventivamente, um Defensor Público e seu ex-assessor, também advogado.
Participam da Operação 4 (quatro) Promotores de Justiça e 20 (vinte) policiais do GAECO. As diligências também são acompanhadas pela Defensoria-Geral, pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública e pela Comissão de Defesa e Assistências das Prerrogativas dos Advogados (CDA/OAB/MS).
Primeira fase da Operação
No ano passado, a Operação Courrier resultou na prisão de seis advogados, um policial penal, um servidor judiciário e um servidor da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. Todos estes tem algum tipo de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção organizada que atua dentro e fora dos presídios brasileiros e também na linha de fronteira com o Paraguai.
Nome
O nome da operação faz alusão à forma pela qual os demais integrantes da associação criminosa referiam-se ao Defensor Público, denominando-o “Mestre”. Maître, em francês, que é tratamento conferido aos operadores do Direito.
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