A Justiça aceitou o pedido do MPE (Ministério Público Estadual) de converter em preventiva a prisão em flagrante do idoso de 60 anos, que segundo a polícia, obrigou sua neta, uma criança de 10 anos, ingerir óleo de motor, no último domingo (27), e causou a morte da garota, na Aldeia Guayvyri, em Aral Moreira, município a 357 quilômetros de Campo Grande.
O acusado passou por audiência de custódia na cidade de Ponta Porã na tarde ontem (28) e foi decretada a prisão preventiva. O suspeito foi ouvido na 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã e segundo a polícia, durante o depoimento ele teria dado informações desconexas e não assumiu o crime em nenhum momento da oitiva.
Na ocasião o idoso ainda questionou a polícia sobre o motivo de estar prestando esclarecimento, sobre alegação de não ter encostado na vítima em nenhum momento. Afirmação que ele mesmo desmentiu ao confessar que teria dado comida para a neta.
Sobre sua filha, a mãe da criança, o idoso negou conflito e disse em um primeiro momento que, estava no campo, logo na sequência, mudou de versão e disse que ao chegar no local onde a menina estava deu água para ela beber.
A juíza plantonista, Tatiana Decarli, afirmou na decisão que manter o réu preso é necessário por conveniência da instrução criminal, além de manter a ordem pública, já que o delito praticado é de gravidade elevada com grande abalo. Com isso, ela converteu a prisão para preventiva com mandado válido até 27 de novembro de 2042.
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