SES autoriza vacinação de adolescentes cima de 12 anos com comorbidades

Crédito: Divulgação
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A SES (Secretaria de Estado de Saúde) publicou a autorização nesta sexta-feira (18) para os municípios vacinarem contra a Covid-19 adolescentes acima de 12 anos com comorbidades graves. O imunizante da Pfizer deve ser utilizado para este público.

De acordo com o secretário estadual, Geraldo Resende, explicou que a nova cepa é altamente transmissível entre os adolescentes. “As comorbidade deixam as crianças mais expostas ao risco. Nosso objetivo é proteger a população contra a Covid-19. Continuamos no enfrentamento contra a doença”, disse.

A decisão veio depois da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) da indicação da vacina Comirnaty, Pfizer, para crianças com 12 anos ou mais, incluindo a nova faixa etária na bula.

A ampliação foi renovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.

Desde o dia 29de abril, a SES autorizou os municípios a vacinar por faixa etária, utilizando 70% das doses recebidas em ordem decrescente de idade. Os municípios devem reservar 30% das doses para os públicos prioritários do PNI (Plano Nacional de Imunização).

Com a resolução Nº 114/CIB/SES publicado nesta sexta-feira, os municípios estão autorizados a utilizarem as doses dentro desses 70% para vacinarem os adolescentes acima de 12 anos com as seguintes comorbidades: Diabetes mellitus; Pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente; hipertensão arterial estágio 3; hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade; insuficiência cardíaca; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndromes coronarianas; valvopatias; miocardiopatias e pericardiopatias; doenças da Aorta; dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; arritmias cardíacas; cardiopatias congênita no adulto; próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados; doenças neurológicas crônicas; doença renal crônica; imunocomprometidos; hemoglobinopatias graves; obesidade mórbida; síndrome de down e cirrose hepática. (Com assessoria)

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