Região norte de MS está preparada para enfrentar covid-19

O Hospital Regional de Coxim “Dr. Álvaro Fontoura Silva”, recebeu cinco leitos de UTI, com isso a região Norte de Mato Grosso do Sul está preparada para o enfrentamento da covid-19, na área de assistência hospitalar.

A avaliação foi feita pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, que esteve sábado (11.07) no município, em solenidade rápida, organizada apelo prefeito Aluizio São José e que contou com a presença também do secretário municipal de Saúde Franciel Oliveira e do vereador Edmir Cândido.

“A instalação desses leitos é mais uma vitória na luta incessante que nós, do governo e os prefeitos, estamos travando desde janeiro. Essa é mais uma microrregião onde conseguimos superar vários desafios e agora estamos marchando para completar essa estrutura em todas as microrregiões do Estado”, salientou Geraldo Resende.

Preocupação

“Isso mostra o nosso trabalho e, acima de tudo, nossa preocupação com a expansão da doença na capital e em outros municípios do Estado”, salientou Geraldo Resende. “Comemoramos também a conquista, em um tempo muito rápido, de 18 leitos de UTI no Hospital do Câncer, que possibilita a remoção do paciente para o Hospital do Câncer e vagas de UTI em outras unidades da capital”.

De acordo com avaliação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), há dados que preocupam. Um deles é o de que nos 11 primeiros dias de julho, houve o registro de mais mortes do que as ocorridas durante todo o mês de junho, ou seja, 71 mortes até o décimo primeiro dia do mês atual.

Segundo essa análise, se os casos em Mato Grosso do Sul continuarem com esse crescimento, em julho o número de óbitos deverá ser maior do que 200. “Isso é preocupante e se dá à medida em que a doença avança, principalmente quando a gente tem pouca contribuição da população no isolamento social, uso de máscaras e regras de higiene”, salienta o secretário estadual de Saúde.

“Teremos que fazer indicações aos municípios no sentido de termos medidas mais rígidas, que levem a uma taxa melhor de isolamento social para evitarmos tantas perdas de vidas de nossos amigos e conterrâneos, principalmente de idosos e pessoas com comorbidades, ou seja de pessoas que têm doenças crônicas e são as vítimas principais do nosso inimigo, o coronavírus”, diz o secretário.

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(Texto: Inez Nazira com informações do Portal MS)

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