Considerada um bom exemplo de gestão diante da pandemia do novo coronavírus, a Nova Zelândia registrou ontem (4) a primeira morte provocada pela COVID-19 em mais de três meses. Um homem com idade em torno dos 50 anos, mais jovem vítima do novo coronavírus no país, faleceu em um hospital de Auckland.
Maior cidade da Nova Zelândia, Auckland foi, no início de agosto, o epicentro de um novo foco de contágios no país, depois de 102 dias sem registros de transmissão local. A morte confirmada nesta sexta pelas autoridades neozelandesas encerra um período de 103 dias sem óbitos.
Restrições prorrogadas
Ao todo, foram confirmados 1.413 casos e 23 mortes por COVID-19, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. A primeira- -ministra do país, Jacinda Ardern, prorrogou por dez dias as restrições adotadas para impedir a propagação do vírus em diferentes regiões da Nova Zelândia.
Reuniões com mais de dez pessoas estão proibidas, com exceções para as escolas, e o uso de máscaras é obrigatório no transporte público. “A melhor resposta econômica continua sendo uma forte resposta de saúde. Se acertarmos, acabaremos com as restrições mais rapidamente e diminuiremos o risco de oscilações”, disse Jacinda.
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(Texto: Folhapress)