MS tem 61 bandeiras vermelhas e quatro risco extremo para a COVID-19

O governo do Estado divulgou ontem (30) o relatório da 52ª semana epidemiológica do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) onde o mapa atualizado mostra 61, dos 79 municípios com bandeira vermelha representando grau alto para o risco da COVID-19. Com esse resultado negativo, o Estado chega a 2,3 mil mortos pela doença desde março.

Conforme a secretária adjunta de Saúde, Christine Maymone, a situação tem exigido do governo estadual um grande esforço para conter o avanço da pandemia, uma vez que a taxa de contágio no Estado está muito alta e o sistema de saúde está operando no limite da sua capacidade.

“Nosso objetivo continua sendo salvar a vida das pessoas e estamos adotando medidas para conter ao máximo a evolução desta doença. Gestores municipais devem manter as restrições de acordo com sua classificação de risco, que são embasadas em critérios técnicos”, explicou.

Maymone também frisou que é necessário que a população também faça sua parte, evitando aglomerações e observando os protocolos de biossegurança. “Nesse momento tão difícil, enquanto aguardamos a vacina, é muito importante o esforço de todos para diminuir a circulação viral”, acrescentou a secretária.

Além da maior parte do Estado estar em bandeira vermelha, 13 municípios estão com bandeira laranja o que representa risco médio, apenas um município em amarelo para risco tolerável e nenhum na cor verde com baixo risco. Já Dourados, Coxim, Coronel Sapucaia e Nioaque aparecem na coloração cinza de risco extremo.

Boletim epidemiológico

Dezembro já somou 505 mortes, superando a primeira onda, que chegou tardiamente em MS, julho e agosto, com 480 óbitos”, ressalta o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.

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