Hemosul incia coleta de plasma para tratamento da covid-19

O primeiro tratamento contra a covid-19 no Brasil foi inciada, nesta segunda-feira (15), pelo o Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde e do Hemosul (Hemocentro Coordenador de Mato Grosso do Sul).

A primeira coleta foi realizada no cantor Mariano, da dupla sertaneja Munhoz e Mariano, o palma dele e de outras pessoas que já contraíram o novo coronavírus será usado nos casos mais graves da doença. A ação realizada contou com a participação do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.

“É uma pesquisa importantíssima. Somos uma das unidades pioneiras para essa pesquisa de todo o país. Nós participaremos dessa importante iniciativa que comprova o compromisso do Governo do Estado em arrumar alternativas de enfretamento do coronavírus em Mato Grosso do Sul”, ressaltou Resende.

Marli Vavas, coordenadora geral da Rede Hemosul-MS, explica a importância da iniciativa que partiu de um diálogo com a USP – Hemocentro de Ribeirão Preto. “É muito importante ter iniciado este trabalho em parceria com a USP-Hemocentro Ribeirão Preto e Fiocruz. Temos uma satisfação imensa em contribuir para um tratamento que poderá ser uma opção fundamental para o enfrentamento da Covid”.

Sobre o estudo

O estudo é encabeçado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) e conta, em Mato Grosso do Sul, com a participação do Governo do Estado, por intermédio do Hemosul e Hospital Regional, além de outras instituições, como Hospital Universitário da UFMS, Hospital das Clínicas da USP e da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (São Paulo).

Em Mato Grosso do Sul, o responsável é o infectologista Júlio Henrique Croda. O estudo conta ainda com a participação de outros profissionais como Benedito Antônio Lopes da Fonseca, Benedito de Pina Almeida Prado Jr, Dante Langhi Jr., Dimas Tadeu Covas, Eugênia Maria Amorim Ubial, Gil Cunha De Santis e Rodrigo Calado de Saloma Rodrigues.

O estudo pretende avaliar o impacto da transfusão de plasma de convalescente (pacientes recuperados) da Covid-19 em pacientes com quadro clínico grave dessa doença e vai trabalhar com a hipótese de que a transfusão de plasma de doador convalescente da Covid-19 poderá resultar em evolução clínica mais favorável e aumentar a taxa de sobrevida de indivíduos com acometimento grave pela doença.

(Texto: Inez Nazira com informações do Portal MS)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *