O ministério da Saúde informou que pretende aplicar 46,2 milhões de testes do novo coronavírus (covid-19) pelo Brasil. Sem informar uma data específica para o início dos testes, a dificuldade enfrentada pela pasta é encontrar um fornecedor para suprir a demanda do material necessário para realizar a testagem.
De acordo com informações do Terra, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou na segunda-feira (20) que irá produzir 11 milhões de testes moleculares, sendo que a entrega será feita de forma parcelada para o ministério até o mês de setembro.
Inicialmente, o governo brasileiro rejeitou a possibilidade de exames em larga escala, no entanto, indicou aderir esse modelo desde o final do mês passado.
Conforme o último balanço do ministério divulgado ontem, o país registra 40.581 mil casos confirmados e 2.845 óbitos causados pelo covid-19
Testes
Em relação aos testes que o governo pretende aplicar, 24,2 milhões são RT-PCR (biologia , do tipo mais preciso) e 22 milhões de testes rápidos (sorologia). Segundo o ministério, mais de 2 milhões de testes rápidos já foram distribuídos aos estados, todos doados pela Vale. Para conseguir cumprir a promessa, o ministério abriu edital de chamamento público para aquisição de mais 12 milhões de testes rápidos. As propostas devem ser enviadas à pasta até quarta-feira, dia 22.
Sobre os testes de biologia molecular, o ministério diz ter enviado 524.296 mil unidades aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) de todo o país. O quantitativo faz parte das aquisições já entregues ao Ministério da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz (161.704), Instituto de Biologia Molecular do Paraná – IBMP (62.592) e doação da Petrobrás (300 mil).
O governo afirma ter comprado 10 milhões de testes RT-PCR da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). “A previsão é que cerca de 500 mil testes comecem a chegar na semana próxima semana e, depois, cerca de 800 mil a cada semana”, informou o Ministério da Saúde.
(Texto: Jéssica Vitória com informações do Terra)