Serão disponibilizados até R$ 5,9 milhões por meio de matchfunding. Com doze editais lançados, Floresta Viva já mobilizou cerca de R$ 400 milhões, metade provenientes de parceiros privados e públicos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Aegea lançaram nesta terça-feira (18/11) uma nova chamada pública no âmbito da Iniciativa Floresta Viva: Edital Pantanal, desta vez para apoiar projetos de restauração ecológica e revitalização dos recursos hídricos da Bacia do Alto Paraguai. O recorte territorial para esta chamada abrange áreas localizadas no Estado do Mato Grosso e no Estado do Mato Grosso do Sul.
Serão disponibilizados até R$ 5,9 milhões por meio de matchfunding, sendo metade aportada pelo BNDES e metade pelo Instituto Aegea. A expectativa é apoiar até dois projetos de restauração ecológica na região de abrangência do edital. A proposta deve cobrir uma área mínima de 100 hectares (não necessariamente contínuos).
“O Pantanal é um patrimônio brasileiro que exige ação imediata”, resaltou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Este edital amplia o alcance do Floresta Viva e reforça nossa missão de mobilizar investimentos públicos e privados para restaurar áreas degradadas, proteger os recursos hídricos e apoiar as populações que dependem desse território”.
Durante o lançamento, no Pavilhão BNDES, na Zona Verde da COP, a diretora Socioambiental do Banco, Tereza Campello, ressaltou a importância do edital para a proteção de um dos biomas mais sensíveis do país.
Levar o Floresta Viva ao Pantanal é uma ação estratégica”, avaliou Tereza Campello. “Estamos falando de um bioma extremamente frágil, que precisa de investimento contínuo. Com esta parceria, vamos apoiar a restauração de áreas já degradadas e fortalecer a resiliência hídrica e ambiental da região.”
O presidente do Instituto Aegea, Édison Carlos, enfatizou o impacto da iniciativa e o compromisso da instituição com a região. “É uma honra para a Aegea integrar este programa com o BNDES”, disse.
“Já temos um edital no Rio de Janeiro, que contribuiu para a proteção da Baía de Guanabara. Agora avançamos para o Pantanal, um bioma muito frágil e intensamente afetado por eventos climáticos recentes. Atuamos em quase 100 cidades da região, e esta parceria reforça nosso compromisso com a segurança hídrica e o desenvolvimento sustentável das comunidades locais”.
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