Redução expressiva é atribuída ao clima e ações de prevenção, mas falta de chuvas e baixa umidade colocam MS em alerta para o trimestre
Mato Grosso do Sul registrou uma queda expressiva na ocorrência de incêndios florestais nos seis primeiros meses de 2025. Dados do Informativo nº 01 do Cicoe/Pemif (Centro Integrado de Coordenação Estadual) apontam redução de 92,8% na área queimada no Pantanal e de 51,3% no Cerrado, em comparação com o mesmo período do ano passado.
No Pantanal, foram 42.840 hectares queimados entre janeiro e junho deste ano, contra 595.728 hectares em 2024. O número de focos de calor caiu de 2.753 para apenas 50, o que representa redução de 98,2%. Já no Cerrado, a área atingida passou de 56.952 para 27.734 hectares, e os focos caíram de 936 para 493.
As terras indígenas do Estado não registraram nenhum foco de incêndio em 2025, após queimadas que devastaram mais de 56 mil hectares em 2024, principalmente na Terra Indígena Kadwéu. Também houve queda significativa nas unidades de conservação do Pantanal e do Cerrado: de 9.198 hectares queimados no primeiro semestre do ano passado para 952 neste ano, redução de 89,6%.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado atuou com efetivo de 452 profissionais desde 1º de janeiro em ações de prevenção e combate. Além disso, foram formados novos brigadistas e combatentes especializados. Ainda assim, o período crítico para incêndios está apenas começando.
Segundo o boletim, a previsão para o trimestre de julho a setembro indica risco elevado para queimadas. Grande parte do território sul-mato-grossense está em níveis entre “Alerta” e “Atenção”, com municípios das regiões norte, nordeste e leste já classificados com “Alerta Alto”.
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