Ao passo que a imunização avança em Mato Grosso do Sul, proporcionando resultados positivos como a queda no número de internações e zero mortes há três dias, já é possível falar sobre a retirada das máscaras em lugares públicos, segundo declarações do presidente do Comitê Gestor do Prosseguir, Eduardo Riedel, nesta sexta-feira (15).
A máscara foi incluído como item obrigatório logo no início da pandemia da COVID-19, a fim de impedir o aumento no número de infecções causadas pela doença, mas já pode ser descartado nos próximos dias. De acordo com Riedel, uma retomada à normalidade já está acontecendo, e na próxima reunião quinzenal do Prosseguir com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Rezende, essa questão deve entrar em pauta.
“É cedo ainda para a gente discutir a retirada da máscara em lugares fechados ou ambientes de aglomeração, mas a discussão é natural que venha para ambientes abertos, já que a vacinação está com um ritmo bom. Pedimos que, quem ainda não se submeteu à aplicação da 2ª dose, e também idosos que estejam em condição de tomar a 3ª, procure os pontos de imunização”, enfatizou.
Apesar da possibilidade de desobrigar o uso da máscara ainda estar em fase de discussão, o assunto já está na boca da população. Para o comerciante aposentado, Abedórcio Rodrigues, de 66 anos, abolir o uso de máscaras é uma decisão precipitada, já que algumas pessoas ainda rejeitam a vacina e não tomaram a 1ª dose. “Eu acredito que ainda é muito cedo para abandonar o uso de máscara porque nem todo mundo tomou a vacina. Isso é algo para se pensar quando todos, 100% da população, já estiver imunizada”, defendeu.
Mapeamento de casos
Conforme os dados apresentados pelo Prosseguir nesta sexta-feira (15), foi registrada uma queda significativa no número de municípios que integram a bandeira vermelha. Os dados revelaram que 36 cidades permaneceram no grau de risco elevado, 32 apresentaram melhoras, enquanto 11 regrediram. As cidades que fazem parte da bandeira vermelha são: Campo Grande, Chapadão do Sul, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Ivinhema, Jardim, Rochedo e Três Lagoas.
Com os indicadores em constantes melhoras, o presidente do comitê, Eduardo Riedel, afirma ainda, que acredita na consolidação de um baixo patamar de risco para a COVID-19 no Estado. “Conseguimos alcançar a marca de 61% da população totalmente vacinada com a 2ª dose ou com dose única. Já as mortes reduziram em 62% em outubro e 57% no número de internações”, detalhou.
(Colaborou Rosana Lemes)
