Tragédias levaram Luíz a morar as margens do rio Anhanduí na Ernesto Geisel

Itamar Buzzatta
Itamar Buzzatta

As vezes o destino é cruel com algumas pessoas e este foi o caso de Jonas Luíz de 42 anos que hoje é morador de rua, depois de ter perdido acessibilidade e ter ido parar em uma cadeira de rodas por conta de um atropelamento. A má sorte não parou por ai, ele ainda perdeu a casa onde morava em um incêndio e na sequência foi abandonado pela família.

Quem passa pela Avenida Ernesto Geisel no cruzamento com a Rua Dom Aquino já deve ter visto Jonas por ali. Ele mora em um barraco em situação insalubre no meio dos papelões ajeitados por ele nas margens do rio Anhanduí.

Muitos olham, mas não sabem a história de vida e o que levou a pessoa a tal situação. Luíz tinha uma vida normal assim como outras pessoas, mas tudo mudou depois de um acidente. Há nove anos, ele foi atropelado na região do bairro Cristo Redentor em Campo Grande e perdeu as pernas.

Como se não bastasse a tragédia, o homem perdeu sua residência após acender um fogo em casa onde morava no Jardim Imá. Por ter pouca acessibilidade, ele não conseguiu controlar as chamas e incendiou o imóvel perdendo tudo o que tinha.

As situações e o desgosto pela via, fizeram com que Jonas Luíz se afastasse da família e quando percebeu, se viu sozinho, moando na rua.

Hoje ele vive de doações feitas no sinaleiro e de estabelecimentos próximos que o ajudam com algum alimento.

Os curiosos passam todos os dias e olham comprido ao ver o “homem sem as pernas” pular o guard rail do córrego, assim ele vai vivendo a vida. (com informações do repórter Itamar Buzzatta)

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