Tempo e variedade de opções são principais motivos para campo-grandense comer fora de casa

Foto: Reprodução
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Pedir comida ou comer fora de casa já virou rotina para muita gente, seja pela rotina com um tempo apertado para se dedicar a cozinha, ou pela facilidade. O Sebrae/MS e o IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio de Mato Grosso do Sul), realizaram pesquisa em Campo Grande e em Dourados para como é o consumo fora do lar.

Primeiro, é importante entender como é formada a família; 50,8% é composta por 2 a 3 pessoas, o que é típico de famílias pequenas ou casais; 30,1% das famílias possuem de 4 a 5 membros, o que pode representar famílias com filhos maiores de idade ou familiares adicionais.

Alimentação fora

Segundo a pesquisa, pelo menos um terço dos consumidores, o que representa 33,3% preferem consumir refeições em estabelecimentos comerciais, como restaurantes, lanchonetes ou outros locais, o que indica que comer fora é uma opção popular.

Quase metade, 44%, come fora de casa de 1 a 2 vezes por semana, sendo o almoço a refeição mais consumida fora da residência, representando 51,4%.

Quando questionados sobre os principais benefícios de comer fora de casa, 39,5% escolheram a variedade de cardápio como opção, devido à diversidade da culinária e “experiências gastronômicas”. Já 29,3% acreditam que a economia de tempo é um fator importante, pensando na conveniência de se ausentar da responsabilidade de cozinhar e limpar a cozinha.

O que comem

O famoso ‘comer comida de verdade’ é a principal escolha: 30,5% dos entrevistados preferem consumir refeições completas, com proteínas e guarnições, quando a opção é comer fora. Mas as ‘besteiras’ não ficam de fora: lanches rápidos, foi a escolha de 27,7% dos entrevistados, o que reflete em comidas convenientes como pizza, hambúrguer e cachorro-quente.

Outro ponto destacado é a higiene. Para 27,8% a higiene e segurança dos alimentos é a principal dificuldade atribuída pelos consumidores ao comer fora de casa. A qualidade da comida é o fator mais importante para 27,4% dos entrevistados, seguido pelo ambiente agradável (16,7%) e o preço acessível (14,8%).

Compras

‘Tá na chuva, é para se molhar então!’. Se pedir comida já é uma opção mais conveniente, pelo menos 30,5% preferem comprar a comida pronta e consumi-la em casa, muitas vezes utilizando o serviço de entrega, o que reflete na preferência entre comodidade e variedade de opções disponíveis para entrega em domicílio.

Além disso, mais da metade (56%) compram comida para consumo no conforto do lar de 1 a 2 vezes na semana, sendo o jantar a refeição mais comprada (50%).

Para 21,9% a falta de tempo para cozinhar é o principal motivo para a compra de comida pronta ao invés de preparar, indicando a importância da conveniência para indivíduos com agendas agitadas; 43,9% das pessoas costumam ler as avaliações e comentários antes de fazer um pedido de comida, demonstrando a importância das opiniões de outros clientes em suas decisões

Para 45% dos entrevistados, a embalagem e a apresentação dos pratos é um aspecto muito importante, que influencia diretamente na sua satisfação.

Desvantagens e pagamentos

Porém, há consumidores que ficam com o pé atrás na hora de pedir comida. Para 26,1% a possibilidade de erro no pedido é uma preocupação, o que destaca a importância da precisão nas entregas e da comunicação eficaz com os restaurantes.

Outro fator apontado por 28% dos entrevistados é o atraso na entrega, o que indica que a pontualidade é uma preocupação significativa para os consumidores.

Na hora do pagamento, o ‘rei’ é o PIX, sendo opção para 34,4%, seguido do cartão de débito (26,9%) e cartão de crédito (24,8%). Aproximadamente 51% dos entrevistados têm um gasto médio semanal entre R$ 100,00 e R$ 300,00 com alimentação fora do lar.

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