SES suspende vacina da AstraZeneca para grávidas

AstraZeneca

Decisão ocorre após orientação da Anvisa

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), suspendeu nesta terça-feira (11) a aplicação da vacina AstraZeneca contra a covid-19 em mulheres grávidas. A suspensão preventiva ocorre após orientação Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, comentou que aguarda um posicionamento do Ministério da Saúde. Vamos esperar a publicação de uma nota técnica do Ministério da Saúde que deverá ser emitida ainda hoje. Assim que tomamos conhecimento, decidimos pela suspensão imediata da vacina AstraZeneca para gestantes que ainda não tomaram a primeira dose no Estado”.

A Anvisa encaminhou hoje nesta semana um ofício ao Ministério da Saúde para que a pasta reveja a decisão de liberar a vacinação contra Covid-19 para grávidas. 

“O uso de vacinas em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, informou a Anvisa.

Geraldo Resende ressaltou que a decisão ocorre exclusivamente para a vacina AstraZeneca. “Recomendamos que as gestantes façam o uso da vacina da Pfizer que chegaram recentemente ao Estado. E quando estiver disponível a vacina da Coronavac, que possamos fazer o uso deste imunizante também”, explicou.

Dados do vacinômetro apontam que cerca de 5.224 gestantes tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca e sete a segunda dose em Mato Grosso do Sul.

Confira a nota divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde:

Seguindo orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), esta Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS), decide paralisar de forma preventiva, nos 79 municípios do Estado, a aplicação da vacina contra a Covid-19, da AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes. A SES ressalta que até o presente momento não houve nenhum episódio de reação adversa grave no Estado. Esta decisão segue até que a ANVISA emita nova orientação contrária.

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