Sem respostas, mobilização com acampamento dos agentes da GCM chega ao segundo dia

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Por Michelly Perez

Conforme noticiado na edição de ontem (19), de O Estado, os agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) optaram por acampar nas imediações da Prefeitura de Campo Grande, para chamar a atenção das autoridades municipais sobre as demandas que a categoria vem reivindicando nas últimas semanas. Mesmo assim, conforme o Sindicato dos Guardas Municipais, o primeiro dia de mobilização terminou sem respostas.

Em entrevista a O Estado, o presidente do SindGM/CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim, destacou que, após não terem recebido nenhuma informação sobre as demandas apresentadas, os agentes, de forma voluntária, permanecerão ainda hoje (20) na frente da prefeitura, uma vez que estão impedidos judicialmente de fazer greve. Ao todo, a GCM conta com um efetivo de 1.030 agentes.

“Não tivemos nenhuma devolutiva. O acampamento continua até nos atender e colocar no papel nosso compromisso. Até o momento, tudo o que tivemos foram notícias informais, nenhuma concreta sobre as nossas demandas”, pontuou.

Um dos agentes que estavam participando desde as primeiras horas de ontem (19) da mobilização foi o GCM Parizotto, e segundo ele o acampamento vai seguir até que a categoria tenha uma resposta concreta por parte do município.

“Anteriormente tivemos uma marcha até a prefeitura para mostrar a nossa insatisfação com o documento que foi enviado pelo Poder Executivo, pelas três pautas que faltaram: plantão de serviço, periculosidade, quinquênio e o concurso. O que foi dialogado nas reuniões não foi nos passado no papel, estamos tendo muitas divergências entre as equipes técnicas, como a categoria foi proibida de fazer a greve vamos cumprir a determinação do juiz, mas vamos fazer essa mobilização, começando com oração, acampamento e jejum parcial até que sejam avançados esses pontos. Estamos no caminho certo e o diálogo está aberto”, pontuou.

A equipe de reportagem questionou o procurador- -geral de Campo Grande, Alexandre Ávalo Santana, sobre possíveis tratativas entre o município e a Procuradoria diante da manifestação dos agentes na prefeitura, e ele informou que, até o momento, não foi solicitada a intervenção jurídica.

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