Rota Rupestre deve contemplar 14 cidades da região Norte e beneficiar o turismo e a bioeconomia

Foto: ALEMS
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O deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul se reuniu hoje (28) com prefeitos da região Norte do Estado e pesquisadores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), com a presença do reitor da instituição, Professor Marcelo Turine. Os participantes do encontro apresentaram o projeto Rota Rupestre, que tem o objetivo de integrar 14 municípios  por meio de ações ligadas à bioeconomia, turismo e as belezas naturais.

Paulo Corrêa ressaltou a parceria com a UFMS e os gestores da região Norte do Estado. “A gente fica feliz porque está conseguindo construir um produto novo. Com a assessoria da UFMS, nós estamos aqui nos propondo a fazer um projeto de lei para que sejam viabilizados até investimentos, em conversas com o Banco do Brasil e com o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste [FCO]”, destacou.

O reitor da UFMS elogiou a iniciativa do presidente da Assembleia.  “Agradeço ao nosso presidente Paulo Corrêa por ser visionário na questão da ciência e oportunizar o desenvolvimento. Quando a gente fala em bioeconomia, é bom lembrar que Mato Grosso do Sul está no coração do Brasil e tem uma riqueza natural muito grande, nossa biodiversidade, a questão arqueológica, a questão de geoprodutos, do Turismo, isso é muito rico, é um potencial para fortalecer a educação de nossas crianças e jovens. E trazer aí grandes parceiros de nível nacional e internacional. Um projeto estratégico para o Estado que foi apresentado para a Assembleia Legislativa junto aos prefeitos, oportunidade de mostrarmos nossa riqueza, gerar economia, mais empregos, olhando sempre o município como sendo um potencial transformador social. Agradeço o apoio da Assembleia Legislativa e do deputado Vander Loubet pelo fomento em emendas parlamentares e dos prefeitos que farão a governança junto à ciência para transformar o município num grande manancial de sustentabilidade”, frisou.

O prefeito Dalmy Crisóstomo da Silva, do município de Alcinópolis enalteceu o encontro desta manhã. “Essa reunião será um dia histórico, não somente para a minha querida e pequena Alcinópolis, mas para toda região Norte, onde ficou consolidada que irá ser criado um projeto de lei para a elaboração da nossa Rota Rupestre, que visa contribuir com os municípios da região. Alcinópolis já é conhecida como a capital estadual da Arte Rupestre, tenho certeza que será muito importante e benéfico para o progresso e o desenvolvimento, geração de emprego dos municípios, e do Estado que, só ganha com isso e, nós, só temos a agradecer”, destacou.

Professor Juvenal (PTB), prefeito de Figueirão exaltou o êxodo urbano em sua fala. “Para nós é muito importante, vem na mão o necessário para que se contribua para o êxodo urbano, eu torço para que o homem da cidade volte para o campo, o nosso município vai ganhar muito com essa Rota Rupestre. Já encontramos lá muitos elementos de Paleontologia e tenho certeza que vai atrair a atenção de muitos estudiosos.Um lugar a ser explorado, cheio de oportunidades, a rota rupestre vem fazer isso se desenvolver. A universidade presente e a Assembleia Legislativa presente fará com que haja um grande desempenho nessas atividade, nós vamos contar com isso porque acreditamos na força da ciência, da universidade e na força política”, concluiu.

Lia Bambrilla – Foto: ALEMS

A professora Lia Brambilla, arqueóloga e diretora de popularização da Ciência na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, falou da inciativa. “O gancho é arqueológico, sítios de arte rupestre entre o cerrado e o Pantanal, juntamos então com outros professores de diversas áreas, pesquisas e reservas técnicas de materiais arqueológicos de todo Estado. Pessoas passavam desde a pré história aqui e deixavam seus usos e costumes, mas resolvemos unir beleza natural com os recursos dos municípios, produtos de valor econômico, e a bioeconomia, agregados a cada município, que ficarão mais forte e inteligados. Os produtos que já existem de valor econômico são óleos essenciais, cerâmica com arte rupestre, perfume, doces, bombons, entre outros”, relatou.

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