Rota Bioceânica e delegação de rodovias são projetos para 2024

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

[Texto: Thays Schneider, Jornal O Estado de MS]

Governo de MS celebra a nova Lei do Pantanal e crescimento econômico

O Governo do Estado destaca que a gestão de 2023 foi marcada pelo crescimento econômico, reforço na segurança, ampliação da digitalização na educação, regionalização da saúde e a aprovação da Lei do Pantanal. Em coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem (15), a equipe destacou que para 2024 é esperado um crescimento maior, dependendo apenas da macroeconomia, o desenvolvimento da Rota Bioceância e a delegação de rodovias estão entre as apostas para o próximo ano.

Em relação ao crescimento de novas empresas, em uma visita na cidade de Inocência, o governador Eduardo Riedel ressaltou que existe uma fila com mais de 100 doações de terrenos para instalação de novas empresas. “Cidades do interior vêm crescendo. A cidade de Ribas de Rio Pardo é um exemplo. Agora, o trabalho do Estado é caminhar junto, na questão da educação e saúde, que são prioridades. Mato Grosso do Sul é o Estado que menos cobra imposto, essa é a base de crescimento”, pontuou, frisando que a arrecadação de 9,1% no imposto é um diferencial do Estado.

Riedel destacou que sua gestão segue uma linha central, baseada no plano de governo aprovado pela população. “Nós trabalhamos em cima do que a população escolheu, meu plano de governo está em cima da mesa e mostra nosso caminho, sempre ouvindo as demandas das pessoas. Só se consegue os resultados que tivemos com o time que você monta, a equipe compreendeu e agiu”, completou.

Em relação à segurança, o Titular da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça de Mato Grosso do Sul), Antonio Carlos Videira, afirma que em 2024 novas operações, como a Operação SulMaSSP, voltadas ao combate de crimes de tráfico de drogas devem acontecer. “O foco ainda é combater o crime organizado, buscamos integração nas operações com outros Estados, apreender no Mato Grosso do Sul, para que o produtor ilícito não chegue ao consumidor. 2024 será marcado por novas operações”, explicou.

O vice-governador do Estado, José Carlos Barbosa, comentou sobre o marco temporal, pontuando que são 150 mil produtores com terras invadidas. “Somos a favor do marco temporal, mas com um olhar diferenciado para as comunidades indígenas. Estamos preocupados com a falta de água, educação e a segurança, que ainda é um problema. Se for preciso, vamos dobrar o efetivo da polícia dentro das aldeias. O Estado tem a terceira maior população indígena, a maior parte está em faixa de fronteira, onde a mão de obra para o tráfico se torna algo fácil. Precisamos ter um olhar diferenciado”, enfatizou.

Por fim, Patrícia Elias Cozzolino, secretária da Sedhas (Assistência Social e Direitos Humanos), comentou sobre os projetos sociais e um olhar diferenciado para as famílias carentes e famílias indígenas. “O Mais Social foi fundamental para as famílias sul-mato-grossenses. É preciso ir além e ter novos programas, incentivando os estudos. Mães solo com filhos menores e que não conseguem fazer um curso profissionalizante ou concluir o ensino base, o nosso objetivo é criar salas de acolhimento para elas. É um trabalho inclusivo, que em 2024 dará frutos”, finalizou.

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