Rose diz não disputar governo, mas se povo a lançar está pronta

ROSE MODESTO
Eliane Ferreira

Deputada garante ter três alternativas: reeleição, Senado e governo

Em visita ao jornal O Estado, a deputada federal Rose Modesto deixou claro que não pretende ser vice de ninguém nas próximas eleições em 2022. “Hoje tem governo, reeleição, Senado, mas vice, não.” O que significa que seu nome fica à disposição caso seja a opção do partido.

A parlamentar esclareceu que neste momento seu projeto não é disputar o cargo de governadora, mesmo porque o PSDB já tem um nome definido (Eduardo Riedel) para a sucessão de Reinaldo Azambuja. “Tem cargos como a reeleição, Senado. Me lançar candidata a governo, não! Ninguém pode ser candidato de si mesmo, mas se o povo me lançar estou pronta”, definiu Rose Modesto, sobre uma possível candidatura.

Na questão a respeito de possíveis coligações que possam acontecer para a eleição do ano que vem, Modesto esclareceu que ainda não foi discutido o assunto dentro do partido. Na questão nacional, e como ela pode influenciar a eleição em Mato Grosso do Sul, para a deputada, essa polarização aventada nos últimos dias entre Lula e Bolsonaro, “no Estado tem espaço tanto para uma candidatura ligada a Bolsonaro como também tem o grupo de esquerda. E tem ainda para uma candidatura de centro. Essas definições vão encontrar espeço em Mato Grosso do Sul em todas as alternativas, direita, esquerda, centro.”, resume.

Na questão nacional, onde o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, pretende votar as reformas significativas como administrativa e tributária, Rose Modesto, que ocupa a terceira secretaria da Casa de Leis federal, acredita que a mais importante no momento é a tributária.

“Na avaliação de todos, a reforma tributária é o melhor a ser debatido para conseguirmos realmente aprovar. Ela representa uma possibilidade de buscar uma retomada, com ajuste fiscal mais organizado. A questão de unificar os impostos. Tudo isso pode trazer, por exemplo, para Mato Grosso do Sul, uma competitividade maior para atrair empresas, indústrias. Acho que o momento, por conta dessa crise que a pandeia trouxe, que é na saúde, na economia, social, a reforma tributária é fundamental”, garante Modesto.

A parlamentar vai mais além e diz que há um entendimento de se aprovar o mais rápido possível essa reforma, e ela acredita que isso deve acontecer ainda neste primeiro semestre de 2021. (Alberto Gonçalves)

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