A Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro faz uma investigação epidemiológica e monitora o caso de uma mulher de 29 anos que voltou de viagem à África do Sul no dia 21. Apesar de assintomática, a mulher fez um exame de rotina e teve resultado positivo para COVID-19, informou a secretaria.
Segundo a SMS, as amostras colhidas da paciente foram encaminhadas para exame de sequenciamento genético, para identificação da variante do vírus e com isso saber se é a Ômicron, cuja existência foi revelada no país africano.
“Os contactantes da paciente também estão sendo monitorados, assim como seu companheiro de viagem, sem outros casos positivos até o momento”, completou, em nota, a secretaria.
Fiocruz
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) confirmou que recebeu a amostra encaminhada pela Secretaria Municipal de Saúde. Para seguir o protocolo adotado para verificação de resultados, a fundação vai processar o material a partir da técnica de RT-PCR para detecção do vírus SARS-CoV-2.
Segundo a Fiocruz, em caso positivo, e a depender da carga viral da amostra, poderá ser realizada a técnica de sequenciamento genético para definição de sua linhagem e possível variação. “Conforme protocolo do serviço de referência nacional em vírus respiratórios, o resultado da análise será encaminhado diretamente para as secretarias de Saúde local e estadual, com prazo de até cinco dias.”
Na cidade do Rio de Janeiro, as unidades de saúde continuam com grande movimento de pacientes que chegam a toda hora reclamando de sintomas semelhantes aos da Influenza A e da COVID-19. Isso provoca o acúmulo de pessoas à espera de testes da covid-19 para verificar se há contaminação.
Além disso, nos postos de vacinação também é grande a procura pelos imunizantes contra a covid-19 e a gripe. Depois de interromper a vacinação da gripe por falta de imunizantes, a SMS retomou as aplicações nesta quarta-feira (1º).
São Paulo
Na capital paulista, foi confirmado hoje o terceiro caso de paciente com a variante Ômicron no Brasil. A amostra foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Adolfo Lutz. O paciente é um homem de 29 anos que desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, vindo da Etiópia. Embora não apresentasse sintomas, ele fez o teste para COVID-19 no sábado (27), e o resultado foi positivo. O homem já tinha recebido duas doses do imunizante da Pfizer.
Além deste caso, um homem de 41 anos e uma mulher de 37, que chegaram da África do Sul, tiveram confirmada a variante Ômicron. A verificação foi feita na tarde de terça-feira (30) pelo Adolfo Lutz, após sequenciamento genético no laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein.
A Vigilância Sanitária Municipal de São Paulo informou que o casal foi vacinado, na África do Sul com o imunizante da Janssen.
(Agência Brasil)