Ricardo Barros entra com mandado de segurança para depor na CPI da COVID

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RICARDO BARROS v. CPI – Mandado de Segurança – 02.07.2021“Pedi hoje ao STF (Superior Tribunal Federal), por meio de mandado de segurança, que mantenha a data de 8 de julho para que eu seja ouvido na CPI da Covid. Alego que estou sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente”, postou o deputado federal Ricardo Barros (PP) em seu perfil no Twitter.

Mais cedo reiterou suas defesas na mesma rede social. “Sobre matéria ‘Eu não vou sair, eu sei me defender’, diz Ricardo Barros, publicada nesta terça-feira (29), no o Globo, informei naquele dia que as frases atribuídas a mim não são verdadeiras. A revista Veja requenta hoje a informação. Nego novamente. Não falei isso”.

No pedido de mandado, o deputado garante que o objetivo é “garantir o direito líquido e certo do Impetrante de ser ouvido na COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DA PANDEMIA, sendo o ato coator a decisão comunicada pela Autoridade Coatora, Senador OMAR AZIZ, através do Ofício no 1825/2021, de adiar o seu depoimento sine die”, diz o documento.

Ele segue explicando o motivo do pedido do mandado de segurança. “Como é de conhecimento notório, o Impetrante foi mencionado pelo também deputado LUÍS MIRANDA (DEM-DF) em depoimento prestado na CPI da Pandemia em 25/06/2021. A fala do referido depoente foi em resposta à Senadora SIMONE TEBET, indicando que o Excelentíssimo Presidente da República teria indicado que o Impetrante estaria envolvido em um suposto esquema envolvendo um contrato da vacina COVAXIN”, justifica e completa:.

“Desde então, a imprensa e os parlamentares (especialmente os senadores de oposição ao governo integrantes da CPI) têm alimentado inúmeras acusações, especulações e ilações contra o Impetrante, com o notório propósito de desgastá-lo (bem como desgastar o governo) perante a opinião pública.  O Impetrante então tem buscado, desde a primeira acusação, demonstrar que está à disposição e, mais do que isso, que possui vontade de depor, prestar esclarecimentos”, pontua. 

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