Retrospectiva: vacinação contra COVID e surgimento da nova variante marcaram 2021

Vaincação contra covid - Vacina Astrazeneca - Centro de Saúde n°13, 23/07/2021 Fotos: Myke Sena/MS
Vaincação contra covid - Vacina Astrazeneca - Centro de Saúde n°13, 23/07/2021 Fotos: Myke Sena/MS

Mato Grosso do Sul enfrentou em 2021 o segundo ano de pandemia, e nesses 12 meses, o Estado teve o início da vacinação, registro de variantes, fim do toque de recolher, oscilação de número de casos, reforço com terceira dose e queda de contaminados e mortos pelo vírus. O Estado Online selecionou os fatos mais marcantes desta luta contra a COVID-19.

Boletim epidemiológico da SES

O primeiro boletim epidemiológico disponibilizado em 3 de janeiro de 2021 mostrava Mato Grosso do Sul com 135.917 casos confirmados da COVID-19 e 2.372 mortes pela doença. Ao menos 12.407 pessoas estavam em isolamento enquanto 588 seguiam internadas em leitos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Com a vacina disponibilizada em 17 de janeiro no Brasil, o Estado iniciou toda uma preparação nos 79 municípios, dando atenção aos grupos prioritários, conforme determinação do Ministério da Saúde. A imunização começou pela Coronavac, se estendendo para a Astrazeneca.

Mesmo com o início da vacinação, o mês de fevereiro registrou aumento de casos e mortes pela COVID-19. Com isso, o mês de março começou com 44 municípios na bandeira vermelha do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), que determinava medidas mais rígidas para conter o avanço do vírus.

Reprodução/Internet

Neste mês, Mato Grosso do Sul era exemplo e estava a frente dos outros estados na aplicação da vacina. Mesmo assim, registrou um recorde de confirmação de casos e mortes. No dia 15 de março, MS já registrava 13.354 casos e 3.614 mortes.

Com isso, em abril, o toque de recolher nos municípios com alto risco de contaminação foram intensificados na busca pela redução de casos, internações e mortes.

Reprodução/governo do Estado

O mês de maio foi marcado pela terceira onda da COVID-19 no Estado, no qual a alta dos casos permanecia, na mesma intensidade que a imunização. Neste período a Pfizer também já estava sendo aplicada em pessoas além dos grupos prioritários.

No mês de junho, a população começou a ser imunizada com a vacina da Janssen, imunizante com aplicação única até então.

Boletim do dia 30 de junho

No mês de julho, Mato Grosso do Sul virou notícia nacional por ser o 1º Estado a ter mais de 30% da população totalmente imunizada contra o vírus.

Agosto foi um mês mais positivo na luta contra a COVID. Além de registrar um aumento na cobertura vacinal dos adultos, o mês, comparado a junho, teve uma queda de 50% dos casos. No dia 17 deste mês foi anunciado pelo presidente do Prosseguir, Eduardo Riedel, o fim do toque de recolher no Estado.

Seguindo o bom exemplo de positividade, o mês de setembro mostrou o quanto a vacina vinha fazendo efeito na população, e fez com que o governo estudasse o retorno das aulas presenciais.

Em outubro, com o resultado do avanço da vacinação, a taxa de ocupação dos leitos por pacientes com COVID-19 chegou a 9%, 5% e 4%, em Dourados, Campo Grande e Três Lagoas, cenário totalmente diferente do início do ano.

máscaras

Crédito: Wanderson Lara

No mês de novembro, graças a vacinação, o Estado teve um dia sem o registro de novos casos e mortes em decorrência da COVID. Neste mesmo mês, o governo do MS anunciou que o uso de máscaras não era mais obrigatório, mas era uma forte recomendação a utilização em locais fechados e com aglomeração de pessoas.

No mesmo mês, o mundo se surpreendeu com o surgimento de uma variante: a ômicron. A preocupação aumentou e a necessidade de imunização se tornou ainda mais urgente.

No último mês do ano, até o dia 23, Mato Grosso do Sul contava com 379.578 casos confirmados, 9.716 mortes e 44 pessoas hospitalizadas. Para conter a ômicron, Campo Grande retomou as barreiras sanitárias no aeroporto e na rodoviária.

Neste mês, começou a aplicação da segunda dose da vacina da Janssen e no dia 26 de dezembro Campo Grande iniciou a aplicação da quarta dose da vacina em imunossuprimidos com a Pfizer, um novo marco no enfrentamento ao vírus.

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