MS espera recuperar posto de estado que mais imuniza com busca ativa

Reprodução/Assomasul
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Durante transmissão ao vivo do programa Prosseguir nesta quarta-feira (6), o secretário de saúde, Geraldo Resende enumerou os motivos que levaram Mato Grosso do Sul a entregar o 1° lugar da vacina para São Paulo, como o fato do estado sediar o Instituto Butantan. Mas, a pasta pretende recuperar o posto buscando as pessoas que não tomaram nenhuma dose da vacina. 

“Somos um Estado pequeno, apesar das nossas riquezas, não se compara ao principal estado do País. Lá também está o Butantan e eles recebem as doses com muita agilidade”, disse. 

”O troféu é preservar a vida das pessoas e estou novamente fazendo um desafio aos senhores prefeitos e secretários de Saúde, para que a gente possa recuperar através de divulgações, de busca ativa e ações para vacinar quem ainda não tomou nenhuma dose de vacina para que possamos avançar”, ponderou. 

O Vacinômetro estadual conta com 76,78% da população total de Mato Grosso do Sul com ao menos uma dose da vacina, e 59,42% com o ciclo vacinal completo. Na população adulta, considerada imunizada com as duas doses ou dose única, já são 77,97%. Nos adolescentes entre 12 a 17 anos, 73,82% já receberam a 1° dose do imunizante. 

Boletim epidemiológico

O boletim epidemiológico apresentado na mesma transmissão, com dados acumulados de segunda-feira (4) e terça-feira (5), mostra que a média móvel é de 4,1 óbitos diários na última semana no Estado. Com a última atualização, a taxa de letalidade também continua em 2,6%.

Neste mesmo período, foram registrados 180 novos casos no Estado. A maioria foi em Campo Grande (+116), seguido por Anastácio (+9) e Três Lagoas (+8). A média móvel de casos na última semana está em 153,6, enquanto a taxa de contágio se mantém estabilizada em 0.81. 

Dos casos ativos, 100 são pacientes estão internados em unidades hospitalares do Estado. Conforme o boletim, são 39 em leitos clínicos e 61 em leitos de unidade de terapia intensiva. A fila de espera por um leito específico para o tratamento da COVID-19 conta com três pacientes, sendo dois na Central de Regulação de Campo Grande e um na de Dourados. 

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