Relatório mostra que padrasto de Sophia deu tapas e quebra-costela para silenciar criança

Foto: Marcos Maluf/O Estado Online
Foto: Marcos Maluf/O Estado Online

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) apresentou em relatório o desenvolvimento da investigação sobre o do caso de Sophia, Jesus Ocampos de apenas dois anos. Os detalhes apuração mostram uma série de troca de mensagens que culminou na morte da menina, envolvendo o padrasto da criança, Christian, Campoçano Leitheim e sua genitora Stephanie de Jesus da Silva.

Segundo relatos da Gaeco, Sophia foi deixada agonizando por um dia inteiro sem receber cuidados médicos após sofrer uma série de agressões brutais por parte de seu padrasto. O relatório da investigação descreve que Christian espancou Sophia no dia 25 de janeiro de 2023, após ela se recusar a deitar. O motivo da brutalidade teria sido a frustração de Christian por não conseguir se conectar a um jogo online, chamando a criança de “endemoniada”.

Segundo o documento, algumas horas após deste ocorrido, Christian teria encaminhado uma mensagem para Stephanie às 18h do mesmo dia 25 de janeiro de 2023, noticiando seu estresse, relatando que Sophia estaria se comportando de maneira teimosa, dando margem para as primeiras lesões pela criança, apresentando sintomas de febre e vômito.

As mensagens analisadas pelo Gaeco entre Christian e sua companheira, Stephanie, revelam um padrão de tortura infligido à criança. Christian admitiu ter espancado Sophia, utilizando métodos violentos como tapas e sufocamento, chamados por ele “quebra-costela”, eram seguidas de sufocamento para interromper o choro da vítima. O ato dava ânsia de respirar, enquanto seu rosto estaria pressionado contra um colchão. Também foram descobertos imagens explícitas no celular de Christian, mostrando-o se masturbando na presença da criança.

As investigações acerca das mensagens trocadas por Stephanie e Christian só foram possíveis devido à quebra de sigilo no celular do padrasto de Sophia, realizado pelo Gaeco. O desenrolar dos eventos revelou quando se descobriu que Sophia não só sofreu agressões físicas, mas também foi vítima de abuso sexual. O laudo médico confirmou que ela havia sido estuprada, embora não recentemente. A negligência flagrante também veio à tona quando se soube que, apesar dos sinais óbvios de abuso e agonia, Sophia só foi levada ao hospital horas após sua morte, enquanto sua genitora demonstrou frieza e falta de remorso diante da tragédia para a Policia.

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