Em manifestação Guardas Municipais reivindicam melhorias para categoria

Foto: Berlim Calderão
Foto: Berlim Calderão

Com reinvindicações para a categoria, o SindGM/CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande) está reunida na Praça do Rádio Clube na manhã desta quinta-feira (07), para pressionar a Prefeitura de Campo Grande.

O presidente do Sindicato, Hudson Bonfim, está presente no ato e conversou com a reportagem do Estado Online sobre a conversa que a categoria teve juntamente com a prefeitura na tarde de ontem (06) e sobre os pontos que os Guardas Metropolitanos da Capital buscam melhorar.

“O Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos vem desde janeiro se arrastando em uma negociação salarial e ficaram alguns pontos em aberto. A gente vem protocolando alguns oficias, houve a mudança de gestão e a gente não conseguiu evoluir na questão da discussão técnica”, disse Hudson.

Ontem (06), a greve foi suspensa por uma decisão judicial da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, que sentenciou em de até R$ 600 mi, sendo R$ 50 mil diários, caso houvesse a paralisação. Mesmo assim, a categoria decidiu pela greve.

“A categoria acabou decidindo fazer uma greve, que iniciaria hoje às 10 horas da manhã mas, nós fomos convidados ontem a fazer uma reunião com a prefeita Adriane Lopes juntamente com seus técnicos. Ela foi bem sensível, disse que quer resolver, porém foi uma discussão truculenta e não conseguimos chegar a um objetivo e ela pediu para a categoria 72 horas para trazer uma solução para os pontos que nós apresentamos, que está no ofício nº 09”, declara o presidente do SindGM/CG.

Pontos

Diversas solicitações foram abordadas na reunião de ontem (06), de acordo com Hudson Bonfim, mas ainda não houve uma resposta concreta da prefeita Adriane Lopes. “Nós queremos a aplicação da Lei nº 190 na questão do valor dos plantões, que são acertados pelos guardas municipais; a questão da convocação dos alunos, a retificação do decreto que regulamenta a periculosidade, que deve falar no mínimo 50 e está com um erro ortográfico que diz ‘até’, e isso não regulamenta. Temos a demanda do cronograma da promoção horizontal, que são promoções pelas letras e quinquênio, que estão atrasadas a dois anos”.

O presidente também diz que as decisões não dependem somente da prefeita, e sim de um corpo técnico. “A prefeita falou que quer dar uma solução com passos firmes, para avançar. Mas, ela depende do corpo técnico dela, e infelizmente ou felizmente esse corpo técnico tem causado algumas dificuldades. A gente espera avançar nos próximos dias, porque a categoria não admite mais a falta de pagamentos para os guardas quando é feito para outros servidores”.

Ele ainda diz que a greve foi resultado de uma dificuldade no diálogo e na falta de soluções. “Eu queria ressaltar que nós não queríamos fazer greve, mas foi o que restou diante da dificuldade do diálogo. Solicitamos a prefeita um documento oficial assinado por ela, sobre esse compromisso de 72 horas. Se esse documento não chegar a categoria irá marchar até a prefeitura para conseguir esse documento, e para a categoria ver se aceita ou não esse prazo estipulado pela prefeita”, finaliza.

Confiram mais informações na reportagem de João Gabriel Villalba:

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