Reinaldo Azambuja defende uso de urnas eletrônicas

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Divulgação

O governador Reinaldo Azambuja defendeu eleições com uso de urnas eletrônicas durante entrevista à Rádio Jovem Pan ontem (26). Questionado sobre a polêmica ante a insistência do presidente Jair Bolsonaro na defesa do voto impresso, o tucano acredita que não haja riscos nas eleições.

Reinaldo foi questionado sobre como seria a votação das prévias entre os quatro postulantes do PSDB a pré-candidato ao cargo de presidente da República e ele citou que prefere voto por meio eletrônico.

“Me manifestei ao presidente nacional Bruno Araújo que sou a favor da urnas eletrônicas. Nós do PSDB em 2014 fizemos auditoria nas urnas e nada foi comprovado. Convocamos auditoria externa. Ali tinha uma suspeita nas eleições de 2014 entre Dilma e Aécio e o próprio partido já viu a veracidade da segurança da urna eletrônica. Então, nada mais justo que usar as urnas no debate interno”, disse ele, que se referiu ao Congresso Nacional como instituição que irá decidir sobre discussão na forma das eleições em 2022.

Entre os tucanos, a deputada Rose Modesto chegou a dizer que defende uma forma mais transparente possível, mas não chegou a defender completamente as urnas eletrônicas e nem o voto impresso. Para ela, é necessário discutir e debater formas de melhorar o processo eleitoral. Os deputados Beto Pereira e Bia Cavassa ainda não divulgaram posicionamento sobre a questão.

Em contrapartida, os deputados Vander Loubet (PT), Fábio Trad (PSD) e Dabogerto Nogueira (PDT) são contra o chamado voto auditável e, assim como o governador Azambuja, creem na segurança das urnas.

Já os deputados Luiz Ovando e Loester Trutis, do PSL, pedem publicamente pelo voto impresso. (Andrea Cruz)

Polêmica

Passados 25 anos da estreia das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras, o uso dessas máquinas está novamente em pauta. A discussão foi puxada pelo presidente Jair Bolsonaro, que acusa o modelo de não ser confiável e alega que houve fraudes na votação de 2018, a mesma em que ele se elegeu.

Bolsonaro quer que, a partir da eleição presidencial de 2022, os números que cada eleitor digita na urna eletrônica sejam impressos e que os papéis sejam depositados de forma automática numa urna de acrílico. A ideia dele é que, em caso de acusação de fraude no sistema eletrônico, os votos em papel possam ser apurados manualmente.

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