Secretário de Saúde confirma que projeto segue com burocracias pertinentes
Segundo o secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, no final deste mês, a prefeita Adriane Lopes deve anunciar o local escolhido para receber o primeiro Hospital Municipal de Campo Grande.
Quando lançou o projeto, a prefeita disse que iriam escolher o local para a unidade entre três terrenos, deixando o anúncio do local escolhido para o próximo mês. No entanto, o mês acabou e o anúncio ainda não foi feito. O terreno escolhido precisa atender a diversos critérios, como, por exemplo, ser de fácil acesso à população. “Não tem nada dificultando. É a burocracia normal. Faz parte, a questão da licença ambiental, avaliação do terreno, uma série de burocracias, o que é normal, antes da escolha do terreno. A prefeita deve fazer o anúncio até o final deste mês!”, destacou.
A construção de um complexo Hospitalar Municipal, com 250 leitos de internação, 10 salas de cirurgia, centro de diagnóstico por imagem e suporte de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) foi anunciada no dia 14 de setembro, pela prefeita Adriane Lopes, com o secretário de Saúde, Sandro Benites, acompanhado da secretária-adjunta, Rosana Leite. Conforme a prefeitura, serão investidos R$ 200 milhões, em uma parceria público-privada (PPP). A prefeita disse, em setembro, que pretende começar a construção ainda em 2023, com prazo de um ano para a conclusão. Destacou também que a implementação do Hospital Municipal visa ampliar a oferta de serviços e absorver a demanda por exames de diagnóstico e cirurgia.
“Há 1 ano e meio, nossa equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), tendo o suporte do Ministério da Saúde, vem estudando a necessidade da criação desta unidade, diante do aumento na demanda, sobretudo de procedimentos eletivos e exames, impulsionada pela pandemia de covid-19. Com esta nova unidade em funcionamento, dobraremos a capacidade de atendimento e vamos assegurar à população uma assistência mais célere e de melhor qualidade”, disse.
A nova unidade deve contar com uma área total de 15 mil metros quadrados, sendo 10 mil metros quadrados de área construída, que abrigarão toda a estrutura de atendimento. O complexo deverá contar também com um heliponto para receber vítimas com necessidade de atendimento imediato.
Entre as Capitais brasileiras, apenas a Capital do Tocantins, Palmas, e Campo Grande ainda não contam com um hospital público municipal. A Capital tem, atualmente, uma média de 1.500 pessoas aguardando na fila de espera para uma cirurgia geral (hérnia, vesícula, oftalmologia, ortopedia e pediatria). Cerca de 10 mil pessoas estão na fila, para fazer um exame de ressonância magnética.
Por Daniela Lacerda
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