Último levantamento da ANP aponta média de valor no país de R$ 5,63
O litro da gasolina é vendido, em média, por R$ 5,22 nos postos de Campo Grande, segundo pesquisa realizada pelo jornal O Estado, em seis estabelecimentos da Capital, nessa segunda-feira (5). O que representa que na cidade sulmato-grossense, a gasolina é comercializada R$ 0,41 mais barata, em comparação com a média nacional, que foi de R$ 5,63 no litro, de acordo com os últimos dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), entre o dia 26 de novembro a 2 de dezembro.
Entre os seis postos visitados pela reportagem, o valor mínimo encontrado para o combustível foi de R$ 5,09 o litro, no posto localizado na avenida Maracaju esquina com a Av. Calógeras. Já o preço máximo é comercializado por R$ 5,49, em uma unidade localizada na Av. Afonso Pena com a Av. Rubens Gil de Camillo.
No Brasil, o preço médio do etanol subiu para R$ 3,56, segundo pesquisa da ANP. Já em Campo Grande, o consumidor, mais uma vez, pode comemorar, pois a média para o etanol calculada é de R$ 3,27, conforme comparação nos seis postos visitados. O preço mais em conta também é encontrado no posto localizado na Av. Maracaju, pelo valor de R$ 3,13. Já o preço mais caro foi de R$ 3,59, também no posto localizado na Av. Afonso Pena c/ a Rubens Gil de Camillo.
Em uma entrevista concedida para o jornal, o diretor-executivo da Sinpetro/MS, Edson Lazarotto, já havia destacado que o etanol sofre alterações semanais. O consumidor precisa estar atento às mudanças de preço.
“O consumidor sempre procurará o combustível mais econômico e, atualmente, o etanol está competitivo. Isso nos traz preocupação, já que nosso Estado tem muitas usinas”, comentou.
1ª alta desde agosto
O preço médio do litro da gasolina nos postos de abastecimento do país subiu 0,17%, indo para R$ 5,63, na semana entre 26 de novembro e 2 de dezembro, em comparação com os sete dias anteriores, aponta o LPC (Levantamento de Preços dos Combustíveis) da ANP.
Essa foi a primeira alta após 13 semanas consecutivas de quedas ou estabilidade no preço médio nacional. No último aumento registrado, ao fim de agosto, o preço médio da gasolina havia subido R$ 0,23 por litro, chegando a R$ 5,88, uma consequência direta de um aumento de 16,3% da Petrobras no preço praticado nas suas refinarias a partir de 16 de agosto.
Nas 13 semanas seguintes, houve quedas de R$ 0,01 ou R$ 0,02 por litro nesse preço, em função de ajustes concorrenciais do varejo, além da redução de 4% da Petrobras em 21 de outubro e recuo no preço do etanol anidro.
O etanol anidro responde por 27,5% da mistura da gasolina comum comercializada nos postos de abastecimento. Segundo o Cepea/Esalq-USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo), o preço médio nas usinas paulistas acumula queda de 5,6% desde o fim de agosto. Na semana entre 27 de novembro e 1º de dezembro, o produto ficou 1,63% mais barato, saindo a R$ 2,05 por litro.
Confira os valores encontrados
Outros valores encontrados nos postos de combustíveis da Capital, como da Shell VPower, localizado na avenida Afonso Pena com a Arthur Jorge, o litro da gasolina é vendida a R$ 5,29, o litro do diesel custa R$ 6,19 e o etanol saí por R$ 3,29.
Já em uma distribuidora, na avenida Gonçalves Dias com a Rui Barbosa, o litro do diesel custa R$ 6,19 (S-10), enquanto a gasolina é vendida por R$ 5,19 e o etanol por R$ 3,25.
Já no posto Faleiros, da rua 13 de Maio com Av. Afonso Pena, o litro da gasolina custa R$ 5,15 e o etanol é comercializado a R$ 3,19. No local não havia valor para o diesel.
Em outra unidade de combustíveis, na Av. Calógeras com a 26 de Agosto, os valores encontrados foram: R$ 6,19 (diesel), R$ 5,15 (gasolina comum), R$ 5,45 (Gasolina aditivada) e R$ 3,19 (etanol).
Etanol ou gasolina?
O professor de economia da UFMS, Odirlei Dal Moro, explicou como o consumidor deve fazer o cálculo para saber qual combustível compensa abastecer.
“O consumidor tem que pegar o preço do álcool (etanol) e dividir pelo preço da gasolina. Se for menor ou igual a 0,70 é porque compensa abastecer com álcool. Se for maior que 0,70 compensa abastecer com gasolina”, explica o cálculo, o professor e economista Dal Moro.
Por – Suzi Jarde
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