Duas funcionárias do restaurante e lanchonete na região do centro de Campo Grande, procuraram a Deam (Delegacia Especializada de Atendimentos a Mulher) na segunda-feira (23), para denunciar que o local onde trabalham na rua Padre João Crippa, possuía uma câmera escondida no banheiro que servia para espionar mulheres.
O proprietário da lanchonete, de 47 anos, foi levado para a delegacia e, como não estava em situação de flagrante, foi ouvido e liberado para responder a acusação em liberdade.
Segundo boletim de ocorrência, o proprietário do estabelecimento deixou um dos celulares da empresa com a funcionária, foi quando ela verificou que havia no aparelho, gravações que mostravam regiões intimas de várias mulheres que frequentam o restaurante.
Em seguida, a funcionária confidenciou os fatos para a colega, que também trabalha no local. Elas examinaram melhor as imagens e viram que também havia câmeras em todos banheiros do restaurante, inclusive, exibindo mulheres utilizando o vaso sanitário.
Além disso, foi denunciado que o estabelecimento possui outra câmera escondida instalada no balcão do caixa, que grava imagens de baixo para cima, dando ênfase na região intimas de mulheres com saias e vestidos.
Após a denúncia, investigadores que periciaram o local constataram que havia uma câmera em um dos banheiros. Juntamente com a equipe da Deam, as autoridades apreenderam uma CPU, dois pendrives, dois cartões de memória, um adaptador de cartão de memória, três câmeras, um cabo USB, dois celulares e seis HDs. Acesse também: “Fim do estado de emergência não significa o fim da pandemia”, diz epidemiologista
Confira as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.