Polícia apura agressão por homofobia no parque Hopi Hari

A Polícia Civil de Vinhedo (79 km de São Paulo) investiga a agressão sofrida por cinco mulheres no Hopi Hari no último domingo (5). A violência, praticada por três homens, foi motivada por homofobia. A fotógrafa Gabrielle Amato, 26, foi uma das vítimas. Ela diz que estava com a companheira, Carol Amato, 23, e mais três amigas. Elas estavam na fila da Montezum, montanha-russa do Hopi Hari.

De acordo com Gabrielle Amato, o homem mais velho segurou o cabelo de uma de suas amigas e bateu na nuca dela. O mais novo a empurrou. Eles seriam pai e filho e um terceiro homem deu um soco na cara de Mayara, que caiu no chão.

Em uma rede social, Gabrielle publicou fotos dos hematomas nela e nas colegas. “Os hematomas passam. Mas a sensação de insegurança fica, é uma situação horrível. Sou casada há dois anos, nunca imaginei apanhar por ser gay”.

https://www.facebook.com/gaaaraujoo/posts/2587596337991165

 

Nesta segunda-feira (6), elas passaram por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) de Osasco. Mas, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a investigação ficará a cargo da Delegacia de Vinhedo, cidade onde fica o parque. A SSP não afirmou se os suspeitos já foram identificados ou ouvidos.

No domingo, o Hopi Hari emitiu uma nota sobre o caso afirmando que “repudia veementemente todo tipo de agressão, violência e discriminação, lamenta o ocorrido e se coloca à disposição das vítimas para toda assistência que se fizer necessária”.

(Texto: Lyanny Yrigoyen com Folha de São Paulo)

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