Parque das Nações Indígenas encanta turistas que solicitam por mais espaços para descanso

Parque das Nações Indígenas. Foto: Divulgação
Parque das Nações Indígenas. Foto: Divulgação

Conhecido por ser o principal e maior parque da Capital, o Parque das Nações Indígenas possui uma área de 119 hectares repleta de belezas naturais da fauna e flora sul-mato-grossenses. Para finalizar a série de reportagens especiais sobre os parques da cidade, a equipe do jornal O Estado visitou o local que já é considerado um cartão-postal de Campo Grande.

O parque atrai turistas de diversas regiões do país e, para os campo-grandenses, representa um ponto de encontro, de eventos culturais e de práticas esportivas.

A origem do nome do parque tem relação com algumas das nações indígenas que ocupavam o território do Estado, e não apenas batizam o lugar, como são representadas em cada um dos pórticos: kaiowá, guarany, nhandevá, kadiwéu, terena e ofaié.

Para conhecer mais sobre a cultura indígena, o turista pode visitar o Museu das Culturas Dom Bosco (portal nhandevá) ou o Museu de Arte Contemporânea (portal kadiwéu), que abriga exposições permanentes e acervo de 1,5 mil obras produzidas por artistas plásticos regionais.

O militar da reserva Sandro Marques Araújo do Rosário, 47, contou que veio de Belém do Pará para visitar pela primeira vez o Parque da Nações.

“Estou amando. O que vi aqui nesse parque é extraordinário, uma biodiversidade tão grande e um ambiente especial pra gente desfrutar. Me senti muito acolhido nesse lugar, não sabia que aqui em Campo Grande encontraria um parque tão abençoado, um lugar tão bem cuidado que dá pra você ficar nele o dia inteiro”, observou. Além da visita ao parque, o militar aproveitou para conhecer o Bioparque Pantanal. “Estive no Museu do Aquário, um ambiente extraordinário, me senti muito abençoado nesse lugar. Já estive em outros lugares, como São Paulo, Rio de Janeiro, Gramado e o que pude ver em Campo Grande é algo muito abençoado e abençoador”, afirmou.

Já o morador de Paranaíba Luiz Carlos de Souza, 50, revelou que vem sempre a Campo Grande visitar sua irmã, porém essa foi a primeira vez em que esteve visitando o Parque das Nações.

“Aqui é muito bonito, os animais e a paisagem bem linda. Eu já vim várias vezes aqui em Campo Grande, mas nunca passei aqui e hoje resolvemos vir conhecer um pouquinho”, contou.

Por sua vez, a autônoma Tatiane de Oliveira Biagi, 39, contou que já visitou o parque outras vezes e não percebeu muita diferença em sua estrutura. “Eu não sou de Campo Grande e trouxe minhas filhas para conhecerem. Acho o parque lindo, vim aqui já tem bastante tempo e acho que tudo continua igual. Só poderia ter mais área para as pessoas sentarem”, apontou.

O PNI (Parque das Nações Indígenas) está localizado na Região Urbana do Prosa, no município de Campo Grande- -MS. A criação do PNI ocorreu com a desapropriação pelo Governo do Estado de diversas chácaras e terrenos, localizados às margens dos córregos Prosa e Reveilleau, situados no perímetro urbano compreendido pelas avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, e pelo Córrego Sóter.

A infraestrutura de lazer e esporte está situada às margens de um lago formado pelas águas da nascente do Córrego Prosa. Dispõe de quadras de esportes, pista de skate, patins e bicicleta, sanitários, pista para caminhada de quatro mil metros inteiramente asfaltada, além de cinco parquinhos infantis próximos às entradas, sendo um deles um parque infantil adaptado para crianças com deficiência.

Nas entradas do parque pequenas lanchonetes servem aos visitantes água de coco, suco, água mineral, pipoca e lanches. O parque tem policiamento e é vigiado todas horas do dia por câmeras da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

Cabe destacar que o jornal O Estado entrou em contato com a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), responsável pela administração do parque, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

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Por Claudemir Candido e Suelen Morales – Jornal O Estado

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