Em fevereiro o consumidor pagava em média R$ 27,16 no alimento
A diferença é pouca , mas o bolso do campo-grandense agradece. Nesta semana o preço médio pago no pacote de arroz de 5 kg ficou R$ 2,67 mais barato. Conforme a pesquisa de preço da cesta básica do jornal O Estado, realizada semanalmente em seis supermercados atacadista e varejista de Campo Grande.
Em fevereiro para ter o alimento na mesa, o consumidor precisava desembolsar cerca de R$ 27,16, já nesta sexta-feira (15) a média calculada ficou em R$ 24,49. A pesquisa levou em conta o arroz de 5 kg da marca Tio Lautério, para chegarmos a média de preço calculamos os seis valores coletados nos estabelecimentos e dividimos por seis.
Nesta semana os valores do produto variou entre R$ 23,90 (Atacadão, Comper, Fort e Pires) e podendo ser cobrado por R$ 26,90 (Nunes). A diferença de preço entre as unidades de comércio foi de 12,64%. Já no dia 16 de fevereiro, quando a reportagem realizou a coleta de preços, os valores oscilavam entre 25,29 (valor mais em conta) e R$ 30,29 (valor mais caro), a variação de preço era de 19,77%.
Em 2023, o alimento essencial nas refeições dos brasileiros acumulou inflação de 24,54% entre dezembro a janeiro, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dando continuidade à pesquisa do jornal, o pacote de feijão de 1 kg, apresentou 30,48% de variação de preço entres as seis unidades visitadas. Os valores variaram entre R$ 6,89 e R$ 8,99, em média o consumidor paga R$ 7,50 no alimento.
Como destacamos na cesta da semana anterior, o preço do café tem deixado a lista de compras mais cara, diferente do arroz, o café teve aumento na média de preço (R$15,93) neste último levantamento de preço. O consumidor pode encontrar o produto custando entre R$ 13,98 no Assaí e Atacadão e por 16,98 no Pires.
O sal de 1 kg é vendido por R$ 3,83, em média nos supermercados, o valor mínimo encontrado pela reportagem foi de R$ 2,89 e o máximo repassado ao cliente é de R$ 5,29. Resultando em uma variação de 83,04%.
A cartela de ovos médios com 12 unidades, é vendida em média por R$ 8,53. Na pesquisa a variação de preço ficou em 26,49%, os valores oscilaram de R$ 7,89 podendo chegar a ser cobrado por até R$ 9,98.
A caixinha de leite de 1 litro(Italac) é vendida entre R$ 4,55 e R$ 5,39, a diferença de preço é de 18,45%. O consumidor da Capital gasta em média R$ 4,86 para levar para casa a bebida.
No açougue, o quilo do coxão mole vendido a vácuo custa em torno dos R$ 32,94. Os valores encontrados vão de R$ 28,90 a R$ 36,90, a diferença de preço de um estabelecimento para o outro é de 27,68%.
Hortifruti
Essa tem se tornado uma das seções mais prejudicadas pelas fortes ondas de calor dos últimos
meses, causando impacto direto para os consumidores. Conforme especialistas, as altas temperaturas prejudicam a produtividade das lavouras de hortaliças e de muitos legumes, verduras e frutas, que já estão mais caros nos supermercados e nas feiras.
O quilo da cebola apresentou diferença de preço de 50,08% nos seis mercados pesquisados, o valor mais em conta é de R$ 5,99 e o máximo de R$ 8,99. O gasto médio com o alimento é de R$ 7,09/quilo. Já o quilo da batata é vendido em torno dos R$ 6,45, no supermercado os valores variam de R$ 4,99 a R$ 7,99 (60,12% de variação)
O consumidor paga em média R$ 7,38 no quilo do tomate, nos seis pontos de venda visitados, os valores variam de R$ 5,99 e R$ 8,95. A diferença de preço apontada é de 49,41%. Já a diferença de preço da banana é de 41,89%, os valores encontrados oscilam de R$ 5,49 a R$ 7,79. O preço médio da fruta é de R$ 6,75.
No último levantamento do Dieese, o quilo da banana (16,72%) foi o alimento a registrar a alta mais expressiva no segundo mês de 2024, completando um trimestre de preços em elevação.
As folhagens e hortifruti foram os alimentos que mais concentraram os aumentos em 2023. Conforme explicou a especialista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Andrea Ferreira, às variações climáticas sempre interferem nos preços, mas acaba sendo pontual.
Por: Suzi Jarde
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