Operação: polícia flagra casa de shows famosa na Capital furtando energia

Foto: Divulgação
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Polícia Civil, Polícia Científica e a concessionária de Energia Energisa em parceria deflagram na manhã desta sexta-feira (17), operação de fiscalização para combater furto de energia. Entre os locais irregulares, os agentes identificaram uma casa de shows famosa na Capital com relógio adulterado, localizada na Rua Antônio Teodorowick, no Bairro Carandá Bosque, em Campo Grande.

Segundo constatado, o prédio estava sem o medidor, caracterizando furto de energia. O prejuízo estimado é de R$ 23.245 só na casa de shows. O dono do estabelecimento foi levado à delegacia para prestar esclarecimento. 

Durante a operação, três empresários foram presos pela prática do delito, enquanto os demais não foram localizados até o momento. Os levantamentos iniciais apontam que a conduta dos suspeitos gerou um prejuízo superior a R$ 60 mil em pouco mais de seis meses. Outros 20 endereços com irregularidades espalhados pela cidade serão visitados pela fiscalização nos próximos dias.

Hoje foram alvos da operação os Bairros Chácara Cachoeira, Carandá Bosque e Estrela Dalva e região. Segundo a Policia Civil, nas primeiras horas do dia, a equipe investigativa da 3ª DP, com apoio da Energisa, realizou fiscalização em diversos estabelecimentos comerciais da capital, constatando furtos de energia em cinco estabelecimentos.

Conhecido como “gato de energia”, a ligação clandestina destinada a furtar energia elétrica está prevista no código penal e o autor deve ser penalizado independente do tempo que a adulteração foi feita, a conduta  se enquadra no artigo 155 do Código Penal, sendo o crime de furto. Em determinadas situações, o crime pode ser de estelionato, previsto no artigo 171 do CP.

Tais circunstâncias tendem a ser comuns, colocando em perigo a rede elétrica e o responsável pela ligação clandestina, além de correr o risco de sofrer uma descarga elétrica e falecer ou sofrer grandes danos. Por serem considerados desvios irregulares, esse comportamento pode resultar em penas tanto por parte da lei quanto da própria empresa de energia.

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