A revitalização do Centro da Capital de Mato Grosso do Sul está a todo vapor, mas com a chegada da temporada de chuvas, as obras que compreendem o quadrilátero da Rua José Antônio até a Avenidas Mato Grosso, Fernando Correa da Costa e Calógeras tem previsão de conclusão em agosto de 2022. O secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, informou que todo o trabalho contido nessa parte do projeto Reviva Mais Campo Grande custará cerca de R$ 60 milhões, e o cronograma não deve ser alterado.
Veja a entrevista:
O Estado Play – As chuvas chegaram é possível que ocorra um atraso nas obras do Centro?
Rudi Fiorese – Era previsto. Neste período de chuvas, as obras andam mais devagar mesmo. Então, o prazo de conclusão é para meados do próximo ano, estávamos contando com o período de chuvas. A não ser que tenha um período de chuvas muito acima do normal. Agora as obras andam mais lentamente mesmo.
O Estado Play – Para qual período as obras tem previsão de término?
Rudi Fiorese – A previsão de chuvas vai até abril. O período de obras vai até agosto de 2022.
O Estado Play – Esse quadrilátero que compreende as avenidas Mato Grosso até a Fernando Correa da Costa estará em obras secretário?
Rudi Fiorese – Isto. Esse quadrilátero da Mato Grosso, Fernando Correa, José Antônio e Calógeras tem previsão de conclusão para agosto do próximo ano.
O secretário Municipal de Infraestrutura, Rudi Fiorese, durante entrevista. Foto: Nilson Figueiredo
O Estado Play – A população continua sendo informada de que ruas são fechadas ou liberadas?
Rudi Fiorese – Tem constantemente. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) tem essa informação e é divulgado. Os comerciantes são avisados. Evidentemente, que uma rua não ficará com obras esse período todo. Estará em uma rua, depois em outra, entendeu. As ruas estão sendo liberadas e outras ruas fechadas.
O Estado Play – O valor do contrato o senhor já tem fechado?
Rudi Fiorese – No valor do contrato é de R$ 60 milhões, e por enquanto não teve alteração, não. Está sendo custeado com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Compreende asfalto, drenagem, passeio público, melhorias na arborização, iluminação pública, mobiliário urbano. Não está previsto nesse quadrilátero serviço de embutimento de rede de telefonia e energia elétrica como foi feito na rua 14 de Julho. Isso não vai ser feito.
O Estado Play – Sairia mais caro o embutimento da rede?
Rudi Fiorese – Sim. Sairia mais caro. Só esse valor nós gastamos na 14 de Julho. Um serviço muito caro.
O Estado Play – Os comerciantes estão colaborando?
Rudi Fiorese – Sim. Mantemos um escritório com os projetos ali na avenida Afonso Pena, perto do SESC, onde era o antigo Comando Militar do Oeste, tem uma sala onde podem consultar os projetos ou tirar alguma dúvida, sejam os moradores ou comerciantes da região.
O Estado Play- A população que pega ônibus reclama que cada hora o ponto muda de lugar. Como é feito o cronograma?
Rudi Fiorese – Também é feita a divulgação através da Agetran e do Consórcio [Guaicurus]. Quando interdita uma rua onde tem um ponto, é deslocado o ponto enquanto aquele trecho está em obra.
Leia também: Reviva fecha vias para obras de recapeamento nesta terça-feira
