Nem Bolsonaro animou tanto o Mercadão quanto as festas de fim de ano

Berlim Caldeirão
Berlim Caldeirão

Depois que o presidente da República foi flagrado comendo pastel de queijo com tubaína no Mercadão Municipal de Campo Grande no dia 13 de dezembro, O Estado Online passou por lá, 10 dias depois, para acompanhar a movimentação “pós Bolsonaro”. Apesar do marketing feito pelo presidente, os vendedores locais garantem que o que mais anima as vendas são as festas do fim de ano.

Emerson Teruo, 47, que diga. Ele é proprietário da banca que recebeu o presidente para um lanchinho. Aproveitando o holofote, ele criou o “combo do presidente” por R$ 10, sendo um pastel de queijo e uma tubaína.

“Após a passagem do presidente pelo Mercadão, decidimos criar um combo para trazer as pessoas para a nossa banca e isso surtiu um bom resultado, tivemos um aumento das vendas em 40%”, informou.

Mesmo assim, Emerson não descarta que as vendas sejam relacionadas as festas de fim de ano, quando o local acumula bastante movimento. “Aproximando das vésperas de Natal e Ano Novo, o movimento aumenta então não podemos dizer que foi só a vinda do presidente, mas sim as festas”, comentou.

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Em outro local que o presidente passou foi a lotérica do Mercadão, para fazer uma “fézinha”. O espaço também teve uma forte movimentação, mas segundo a funcionária Stephany Passaki, 22, que tirou foto com Bolsonaro, esse fluxo é proveniente das festas de fim de ano e principalmente pelas apostas para a virada.

“Aqui nesta época sempre lota, vendemos mais apostas, então os três primeiros dias o movimento pode ter tido alguma ligação, pessoas vieram e perguntavam no que ele apostou, mas agora são movimentos da época mesmo”, reforçou.

Dona de uma banca de artigos para tereré, Sônia de Sousa Negrete, 42, é eleitora do presidente e ainda se recupera da visita. Mesmo tendo passado 10 dias da visita de Bolsonaro pelo Mercadão, ela afirma que ainda há pessoas perguntando e relembrando. “Não posso afirmar que o movimento hoje ainda seja por causa dele, mas ainda existem pessoas que quando veem ao local, perguntam sobre a vinda dele”, contou.

Relembre a passagem do presidente pela Capital

 

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