A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (GO) registrou nesta quinta-feira (6), a primeira morte pela variante ômicron no Brasil. Trata-se de um idoso, de 68 anos, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial.
A prefeitura informou que a vítima estava internada em um hospital local e que o idoso já havia sido imunizado com as três doses da vacina contra a COVID-19. A confirmação da morte acontece 10 dias após a declaração de transmissão comunitária da cepa na cidade, que já conta o registro de 55 casos da ômicron. Os primeiros casos na cidade foram descobertos no dia 12 de dezembro.
“Nós perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas crônicos de saúde, que são importantes fatores de risco da COVID-19. Infelizmente, ele não resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imunização”, secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães.
Alessandro ressalta que o avanço da variante já foi percebido em todas as partes do mundo e que na cidade não é diferente. “Na semana epidemiológica 48, de 2021, a prevalência da variante delta era 100%. Já na semana 52, última do ano, alcançamos 93,5%. Esse dado confirma a rapidez da disseminação da ômicron, identificada pela primeira vez na África do Sul. Mas, ainda é muito recente para que possamos analisar dados como letalidade e taxas de agravamento”, afirmou.
O prefeito da cidade, Gustavo Mendanha, lamentou a morte e disse que determinou a ampliação do Programa de Vigilância Genômica para sequenciamento das amostras positivas de COVID-19.
O programa analisa amostras colhidas durante a realização do RT-PCR que tenham uma carga viral mínima e com os seguintes critérios: pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica.
(Com informações da assessoria da prefeitura da cidade)