Estado distribuiu mais de 1,2 milhão de doses aos municípios e mobilização mira especialmente os grupos prioritários
Mato Grosso do Sul já imunizou quase 600 mil pessoas contra a gripe em 2025 e lidera o ranking nacional de vacinação contra a Influenza, segundo dados do Ministério da Saúde. A campanha busca ampliar a cobertura vacinal para frear os casos da doença e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente neste período de maior circulação do vírus.
De acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), até o dia 21 de maio foram registradas 596.575 doses aplicadas no estado. Entre os grupos considerados prioritários — como idosos, crianças e gestantes — a cobertura atinge 38,93%, a mais alta do país.

Foto: Divulgação
Mato Grosso do Sul já recebeu 1.221.420 doses do imunizante contra a Influenza, todas distribuídas aos 79 municípios. Além das vacinas, foram entregues mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas para viabilizar a aplicação nos postos de saúde.
Para reforçar a campanha, o governo estadual instituiu o “MS Vacina Mais – Plano Emergencial de Vacinação Influenza 2025”, que destinou R$ 825 mil aos municípios. Campo Grande recebeu ainda um aporte extra de R$ 140 mil para montagem de equipes de vacinação, conforme estabelecido em resolução publicada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Frederico Moraes, gerente de Imunização da SES, afirma que a campanha tem foco na ampliação do acesso à vacinação e na proteção da população mais vulnerável. “A vacinação contra a Influenza é a principal medida preventiva contra complicações, internações e óbitos decorrentes da doença. A estratégia da SES busca imunizar toda a população nos 79 municípios, em especial, idosos, crianças, gestantes, trabalhadores da saúde e demais públicos prioritários, garantindo acesso facilitado à imunização”, destacou.
Apesar de a vacina estar disponível para toda a população a partir dos seis meses de idade, a orientação é para que os grupos prioritários busquem a imunização com mais urgência. Estão incluídos nesta lista: trabalhadores da saúde; puérperas; professores; indígenas; pessoas em situação de rua; integrantes das forças de segurança e das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas e deficiência permanente; caminhoneiros; funcionários dos Correios e do transporte coletivo; trabalhadores portuários; população privada de liberdade; além de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.
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