MS tem novo caso suspeito de varíola do macaco

Foto: Reprodução
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O segundo caso suspeito da varíola do macaco no estado é de uma criança de 2 anos, que mora em Londres (Inglaterra), mas está em Campo Grande. A SES (Secretaria estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul) foi notificada sobre o caso pelo Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) de Campo Grande.

Na última segunda-feira (27), a mãe da criança a levou para fazer exame em unidade de saúde na capital para fazer exame clínico, que constatou que o corpo apresentava erupção cutânea múltipla. A criança permanece em Campo Grande, em isolamento domiciliar, e com boa evolução de saúde.

De acordo com a SES, a fim de dar continuidade a investigação sobre o caso suspeito, diversos exames foram solicitados. Outras doenças apresentam sintomas semelhantes como: sarampo, zica, herpes simples, herpes zoster, varicela, Chikungunya, dengue, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancroide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso (poxvirus), reação alérgica (como a plantas).

Entenda a doença

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a nova doença é classificada em duas versões, África Ocidental e África Central, a primeira possui taxa de mortalidade entre 1% e 10% enquanto a segunda versão é mais perigosa com 20% de chance de levar o paciente a óbito.

A varíola dos macacos é transmitida pelo contato com a pessoa infectada, o vírus pode entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.

Para prevenir o contágio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda o uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos, medidas que também auxiliam na proteção contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, destacou a Anvisa.

Sintomas

Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.

A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.

Com informação da jornalista Lethycia Anjos

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