MS completa 46 anos com belezas naturais sendo a principal identidade

Eco Serrana Park
Divulgação/ Eco Serrana Park

Fim do período de pesca esportiva se aproximando aumenta a procura por destinos no Pantanal

Nesta quarta-feira (11), são celebrados os 46 anos de Mato Grosso do Sul, em que as belezas naturais se tornaram a principal característica do Estado e orgulho de todos os cidadãos. Nós fomos contemplados com três biomas, mas o Cerrado e o Pantanal são os mais valorizados, a ponto de estarem nos versos do nosso hino, que lembra que nossos rios “são tão ricos, que não há igual”.

Com 79 municípios, nossas belezas naturais são divididas em dez regiões turísticas que podem ser desfrutadas. São elas: os 7 Caminhos da Natureza na região do Cone Sul; a Serra de Bodoquena;. Caminho dos Ipês; Caminhos da Fronteira; Costa Leste; da Grande Dourados; Pantanal; a Rota Norte e o Vale das Águas.

Para quem vive dos atrativos turísticos, essa natureza é o maior tesouro que os sul- -mato-grossenses possuem e precisam valorizar. A empresária Fádua Fazzi, de 47 anos, é natural de Belo Horizonte e largou toda a rotina em uma cidade cosmopolita para investir no ecoturismo, na região da Serra de Bodoquena.

“Meu esposo é de São Paulo e eu de Belo Horizonte, mas ele adquiriu uma propriedade em Bodoquena, no ano de 1998. Mato Grosso do Sul possui belezas naturais únicas! Apostando nisso, largamos tudo para viver aqui, em 2019 e, mesmo enfrentando uma pandemia, inauguramos em 2021 e desde então visualizamos a expansão a cada ano. Recebemos, em alta temporada, cerca de 400 visitantes”, destaca Fádua.

Fim de pesca esportiva se aproximando, o Pantanal vive um transbordamento de cores (e ainda com o nível de água acima do normal para o período, em algumas regiões) e a Serra da Bodoquena encanta com seus rios cristalinos, quedas d’água, cânions e grutas. Experiências e ambientes perfeitos para curtir o feriado prolongado nos atrativos que integram a Rota Pantanal-Bonito, em Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Corumbá, Ladário, Jardim e Miranda.

A demanda de turistas do Estado para estes destinos será intensa na semana do “saco cheio”, com ocupação hoteleira de até 95% e visitação acima da média nos atrativos, conforme estimativa do trade turístico. A pesca esportiva em Corumbá e Ladário, por exemplo, registra lotação nos pesqueiros e os barcos-hotéis estão saindo para o rio Paraguai com poucas vagas para pacotes individuais. Muita procura também é vista em Miranda, Aquidauana e Ladário.

Shows em Bonito 

Bonito projeta uma ocupação hoteleira de 95% e há disponibilidade de vagas para os mais de 40 atrativos. Os ingressos são comercializados por meio de voucher, via agências de turismo. Além das belezas naturais do destino, o visitante contará com shows na Praça da Liberdade, ainda em comemoração ao aniversário da cidade e da criação do Estado: no dia 11, se apresentam João Aroldo e Betinho e Patrícia e Adriana. No dia 12, haverá extensa programação infantil.

Pesca em Forte Coimbra

Operando há 30 anos na beira do rio Paraguai (região do Morrinho, distante 5 km após a ponte da BR-262 e a 65 km de Corumbá), o Hotel Pesqueiro da Odila é um dos mais equipados estabelecimentos para a prática do pesque e solte, contando com 32 apartamentos (90 leitos), piscina, churrasqueira, quiosques. Os pacotes de pesca incluem barco com motores de popa 40 HP e cadeiras estofadas, guia de pesca, isca, combustível e bebidas.

A região é banhada pelos rios Paraguai, Miranda, Silva, Taquari e Abobral, encantando a todos os visitantes pela variedade de peixes e as belezas naturais do Pantanal. O pesqueiro ainda propicia uma experiência inesquecível: pesca e passeio ecológico no Forte Coimbra, monumento histórico de 248 anos, construído às margens do rio Paraguai, distante 2h de barco (motor 150 HP) com capacidade para dez pessoas.

“Esta temporada de pesca foi sensacional, os clientes são sempre fiéis e tem pesca abundante com o Pantanal novamente cheio. Esperamos uma temporada ainda melhor em 2024, pois o rio (Paraguai) não abaixou tanto”, diz a proprietária Odila Maria Silveira Gonçalves. “Tivemos pesca com um grupo de 100 mulheres de todas as regiões do Brasil, foi ótimo, fora do normal e já temos vários grupos reservados para o próximo ano”, finaliza.

Por –Kamila Alcântara

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