O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), morreu nesta quarta-feira (26), aos 77 anos, após uma longa batalha contra problemas de saúde. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Belo Horizonte, que lamentou profundamente a perda do líder político.
Noman estava internado no Hospital Mater Dei desde o dia 3 de janeiro, quando foi diagnosticado com insuficiência respiratória grave. Desde então, ele esteve afastado do comando da cidade, com a gestão sendo assumida interinamente por Álvaro Damião (União Brasil). Na noite de terça-feira (25), o prefeito sofreu uma parada cardiorrespiratória e, após ser reanimado, enfrentou um choque cardiogênico, complicações que agravaram seu quadro de saúde. A internação de Fuad Noman foi a quarta desde que foi reeleito, devido a diversos problemas de saúde, incluindo pneumonia, neuropatia e complicações relacionadas ao histórico de câncer, que havia tratado recentemente.
Em 2024, Fuad Noman foi reeleito prefeito de Belo Horizonte. Sua trajetória política, que começou em cargos no Banco Central e em outros órgãos do governo, ganhou destaque em 2022, quando assumiu a prefeitura após a saída de Alexandre Kalil. Em sua primeira eleição como candidato, Fuad superou uma diferença de quase 100 mil votos no segundo turno, vencendo o candidato bolsonarista Bruno Engler (PL).
Natural de Belo Horizonte e economista de formação, Noman sempre se destacou pela ética, compromisso com o bem-estar social e seu trato respeitoso com a população. Sua trajetória de serviço público se estendeu por décadas, passando por importantes funções no Governo Federal, no Governo de Minas Gerais e, mais recentemente, na Prefeitura de Belo Horizonte. Como prefeito, foi reconhecido por sua serenidade, sensibilidade social e amor pela cidade.
Em um comunicado oficial, a Prefeitura de Belo Horizonte expressou seu pesar e destacou a importância de Fuad Noman para a cidade. “Fuad Noman dedicou décadas de sua vida ao serviço público, sempre pautado pelo compromisso com a ética, o diálogo e o bem-estar da população de Belo Horizonte”, disse a nota. “Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e todos os cidadãos belo-horizontinos que perdem não apenas um líder, mas um exemplo de ser humano.”
O prefeito deixa sua esposa, Mônica Drummond, com quem foi casado por 52 anos, além de dois filhos e quatro netos. A Prefeitura de Belo Horizonte informou que detalhes sobre o velório e homenagens serão divulgados em breve.
Com informações do SBT News
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