Foi liberado nesta sexta-feira (15) pelo Ministério da Saúde, o uso da CoronaVac em caráter emergencial para crianças de 3 a 5 anos. Inicialmente o imunizante era aplicado em crianças a partir dos 6 anos. Nesta semana a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou por unanimidade o uso do imunizante fabricado pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório SinoVac para a faixa etária.
A recomendação da Anvisa é para seguir o mesmo esquema vacinal dos adultos: aplicação de duas doses, com intervalo de 28 dias. Crianças que possuem imunocomprometimento ainda não serão vacinadas por falta de estudos sobre a aplicação nesse público.
O Ministério da Saúde orienta que Estado e Municípios utilizam os estoques já existentes da vacina para começarem a aplicação na nova faixa etária. Ainda de acordo com a pasta, a partir de segunda-feira (18), será formalizada uma nota técnica para os Estado sobre as aplicações, mas já é possível iniciar a vacinação.
Não há informações sobre quando irão ser distribuídas novas doses para os estados, mas o Ministério adverte que está em etapas de aquisição de mais imunizantes.
De acordo com o secretário estadual de saúde, Flávio Britto, a expectativa para o Mato Grosso do Sul é que a vacinação inicie na segunda-feira. “Aplicar doses para estas crianças é fundamental, o Estado tem doses suficientes para essa aplicação. Nos esperamos iniciar a vacinação já para a próxima semana, nós temos estoques nos municípios, pronto para ser iniciado”. São 87 mil crianças nessa faixa etária que podem receber o imunizante.
Ainda segundo o secretário, essa é uma faixa etária importante e que depende da atitude dos responsáveis. “As crianças, não só de 3 a 5 ou 6 a 12, não saem de casa de manhã e dizem que vão ali tomar a vacina e voltam. Eu faço um apelo aos responsáveis, para que levem as crianças aos postos de vacinação. Hoje nós tivemos, no Mato Grosso do Sul e no Brasil como um todo, uma crise de leito pediátrico. Graças a vacina, vários casos de positivo para a Covid-19 não chegam aos hospitais”, finaliza.
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