Marquinhos pode renunciar à prefeitura para sair candidato a governo

Marquinhos
Divulgação/PMCG

Segundo o prefeito, ‘se receber sinal de Deus’, entrará na disputa

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou ontem (17), durante entrevista ao programa Tribuna Livre da Rádio Cidade 95 FM, que não teria problema nenhum em renunciar ao cargo de prefeito de Campo Grande para se candidatar ao governo do Estado, caso recebesse “um sinal de Deus”.

Ele foi questionado sobre as intenções políticas para 2022 pelo fato de ter se consolidado como liderança política em uma nova geração em Mato Grosso do Sul. Para concorrer ao cargo de governador pelo partido ano que vem, Marquinhos teria de renunciar até o início de abril de 2022, pela atual legislação eleitoral.

“Respondo com tranquilidade daqueles que levam a política na verticalidade de suas ações. Eu nunca utilizei e nunca vivi da vida política. Vou completar dia 28 de agosto, 57 anos e o meu primeiro mandato aconteceu quando eu já tinha 41 anos de idade como vereador. Nunca fiz da política a minha profissão. A minha profissão é de advogado pela OAB. Eu sou advogado e estou momentaneamente na política. Eu não tenho receio nenhum de renunciar caso eu tenha ouvido a voz de Deus. Procuro e oro muito. Todas as decisões que a gente tem tomado na nossa gestão são de joelhos dobrados. Se ele der o sinal como eu recebi das outras duas vezes […] porque quem me colocou na prefeitura foi Deus que tocou o coração das pessoas. Ele coloca e ele tira. Se ele entender que eu não devo renunciar, vou receber um sinal porque Deus fala comigo. Quando você se relaciona com o ‘Pai’ ele não te deixa sem respostas.”

O prefeito afirmou ainda que a meta é a gestão de Campo Grande e o trabalho no Executivo. “O meu objetivo e a minha direção até agora têm sido com a minha cidade. Eu tenho compromisso com Campo Grande e vou fazer de todo o possível e trabalhar 24h para ajudar a minha população. Eu estou cuidando da minha cidade e o meu foco agora é cuidar de Campo Grande porque fiz esse compromisso com a minha população.”

Saindo do assunto político, Marquinhos destacou que a população da cidade é sobrevivente da pandemia em momento extremo em que o vírus ceifou diversas vidas. Ele explicou que a equipe de gestores e funcionários foi essencial para lidar com a crise provocada pela pandemia.

“A gente chega ao quinto ano de gestão e tentando ao máximo possível cuidar das pessoas e salvar vidas. Temos uma equipe que trabalhou muito, com fé, harmonia, transparência pública e otimização de recursos dos próprios impostos pagos pelos campo-grandenses. Uma equipe que entregou resultados e hoje segundo a revista ‘Exame’, Campo Grande é a sétima Capital melhor para se viver em qualidade de vida.”

Em relação às ações do mandato nestes 122 anos da Capital, Marquinhos disse que houve pacificação da cidade e entrega de estabilidade legislativa nas instituições. “Há alguns anos nossa cidade foi palco de atos negativos que mancharam nossa cidade a nível administrativo.”

Ainda durante a entrevista, afirmou que, entre a gama de problemas, a administração está preocupada com a habitação e citou que a maior decepção que teve durante a gestão foi quando parte dos campo-grandenses se colocou contra a transformação de um hotel no Centro para moradia popular. “Não quiseram e não aprovaram a ideia. Então, arrumamos outra alternativa que são esses mais de 400 apartamentos que serão sorteados no dia 28 de agosto, com local a ser divulgado. E nesse sorteio haverá presença de auditores externos, feito de modo público para que as pessoas possam acompanhar a transparência do processo.” Acesse também:MS encerra o toque de recolher na próxima semana

(Texto: Andrea Cruz)

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