O primeiro fim de semana com blitze pela cidade, flexibilização do toque de recolher e sem o “mini-lockdown” teve 231 pessoas descumprindo as medidas de isolamento abordadas pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) e Vigilância Sanitária, 48% a menos se compararmos com fim de semana anterior, dias 25 e 26 julho, no qual 476 pessoas foram flagradas fora de casa. O prefeito Marquinhos Trad afirmou que a fiscalização mais rigorosa vai continuar durante os dias de semana.
O prefeito Marquinhos Trad afirmou ainda, em entrevista ao “Povo na TV” ontem (3), que as blitze realizadas na Capital são para retirar das ruas as pessoas alcoolizadas e que não estão aptas a dirigir. “Em 97% dos casos, as pessoas não tiverem problema alguma, apenas 3% dos veículos foram apreendidos, cerca de 81 motos foram recolhidas e recuperamos nove motos roubadas”, pontuou.
Questionado sobre as fiscalizações, Trad afirmou que as ações devem continuar durante esta semana.
O prefeito reiterou que com a cidade “fechada” o número de acidentes foi superior em comparação com a flexibilização do toque de recolher. “Todo fim de semana com bar fechado, shoppings, com a cidade fechada, tivemos 236 acidentes de motocicletas. Com a cidade aberta [sem o lockdown] foram 172 acidentes, de 21 leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] que estavam sendo ocupados, nessa semana, tivemos nove leitos de UTI [ocupados]”, frisou.
As equipes da Semadur e Vigilância Sanitária vistoriaram nesse fim de semana cerca 245 estabelecimentos. Um dos casos notificados foi uma igreja no bairro Aero Rancho, que, apesar de funcionar dentro do horário permitido, contava com cerca de 100 pessoas, a maioria sem máscara (item obrigatório conforme o decreto) e aglomerada no local. A instituição religiosa foi o segundo caso em quatro dias a ser flagrada descumprindo as medidas sanitárias e de biossegurança. Na quinta-feira (30), um templo religioso no Jardim Centro-Oeste foi lacrado pelos órgãos de fiscalização após tumulto com o pastor responsável. A GCM frisou que, se os locais notificados forem reincidentes, serão lacrados durante período indeterminado.
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(Texto: Mariana Moreira/Publicado por João Fernandes)