Litro da gasolina custa até R$ 4,699 e etanol ganha espaço

Preços subiram em média 2,1% na gasolina e 4,7% no etanol

A gasolina continua em sua tendência de aumentos, de acordo com a pesquisa mensal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o litro da gasolina passou de R$ 4,165 em julho com valores variando entre R$ 3,955 até R$ 4,499, diferença de R$ 0,54), para um custo médio de R$ 4,256 em agosto, com valores oscilando entre R$ 4,139 até R$ 4,499, (diferença R$0,36).

No etanol, o custo médio apresentado pela agência, foi de R$ 3,017 em julho, com valores de R$ 2,889 até R$ 3,199, (alta de R$ 0,31). No mês seguinte, agosto, o valor médio ficou em R$ 3,032, sendo o custo mínimo de R$ 2,889 e o máximo de R$ 3,199 (diferença de R$ 0,31). Para Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS), tais alterações estão possibilitando que os condutores adeptos ao uso da gasolina, abasteçam com o etanol.

Conforme o diretor executivo do Sinpetro/MS, Edson Lazarotto os preços praticados atualmente não possuem relação com o maior custo que será cobrado pela nova gasolina, que possibilitará uma maior eficiência e a economia de até 6%, ainda não começaram a ser cobrados já que o novo produto não chegou nos postos da Capital. Vale lembrar, que a expectativa é de que o novo combustível custe até R$ 0,12 mais caro, ou seja, os motoristas precisam se preparar para um novo aumento em breve.

“A nova gasolina tem prazo pelas distribuidoras até dia 03 de Outubro e os postos até o dia 3 de novembro, portanto não está no mercado ainda. Os preços foram aumentados pela Petrobras , por conta da oscilação do dólar e aumento no preço do barril de petróleo internacional”, informou ele.

Lazarottto confirmou ainda, que a gasolina perdeu espaço para o etanol, já que com os preços atuais, o combustível se tornou mais atrativo para os motoristas. Por outro lado, com as ações de isolamento social a venda de gasolina ainda impacta nas operações dos postos de abastecimento.

“Atualmente preço médio da gasolina é de R$ 4,39 e o preço médio etanol R$ 2,99, o que reflete em uma diferença de 68%, portanto abaixo do percentual de 70%, isso possibilita que o consumidor utilize etanol como opção. Sendo assim o etanol está compensando. Quanto a redução de volume da gasolina ele ainda continua porque muitas empresas estão em operação home-office e escolas sem funcionar, toque de recolher etc, tudo isso reflete muito na operação dos postos”, pontuou.

Onde economizar?

Quando se observam os resultados obtidos pelo último balanço semanal realizado pela ANP que indicou que entre os dias 16 a 22 de agosto, o preço médio da gasolina foi de R$ 4,278, custando no mínimo R$ 4,159 e máximo de R$ 4,490. No etanol a mesma pesquisa indicou que o valor médio foi era de R$ 3,037 sendo o mínimo de R$ 2,939 e o máximo de R$ 3,199.

Um levantamento realizado na tarde de ontem (01) em seis postos de abastecimento da cidade constatou que o valor médio cobrado por aqueles que optem pelo pagamento no cartão de crédito é de R$ 4,530 para a gasolina, sendo que o menor valor encontrado R$ 4,380 foi o identificado no Auto Posto Shiraishi III da avenida Manoel Joaquim de Moraes, Vila Jussara. Já o mais caro, R$ 4,699 foi localizado no Posto Ipiranga da avenida Duque de Caxias, Amambai.

(Texto: Michelly Perez)

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