“Lagoas” pós chuvas causam transtornos aos moradores do Jd Noroeste

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Os moradores do Jardim Noroeste estão cansados das enormes lagoas que se foram após as chuvas e reclamam do valor do IPTU diante do descaso da administração com o problema no bairro. Problema que vem  sendo um prato cheio para foco de dengue sem falar dos prejuízos causados para os moradores que não podem ter carros baixos que correm o risco de ficarem ilhados.

Juliano Alexandre está preocupado com a situação. “Essas lagoas estão incomodando os moradores que precisam passar por cima dessas lagoas de moto e carro. Já foi encontrado foco do mosquito da dengue e são várias. Elas só somem quando tem sol por longos dias. Ninguém quer pagar IPTU para ter poças que são lagoas na porta de casa.” desabafou Juliano.

“Quando fizeram a obra de drenagem no bairro o prejuízo continua porque mesmo com boca de lobo, não tem limpeza e elas ficam entupidas e com a enxurrada a água vem lá do Jardim das Meninas de cima trazendo lixo e água que ficam empossadas aqui. Toda chuva é assim e ligamos na prefeitura e dizem que é dever da Águas Guariroba e na Água eles dizem que devemos procurar a prefeitura, fica neste empurra empurra.”, lamentou o morador Kelvin Zandoni Soares, 23 anos.

Zandoni comentou que o avô dele limpava os bueiros mas há três anos ele está doente e não pode mais realizar e desde então não fizeram as limpezas e a população sofre.

“A água em dia de enxurrada sobe em uma altura que chega a invadir dentro de casa. Está muito difícil aqui, o bairro está abandonado, não tem ajuda alguma. Parece um rio. Dentro da minha casa eu já troquei três vezes de guarda roupa”, comentou Alex Ferreira dos Santos. Ele disse que galhos, pneus ficam acumulados nestas lagoas e os moradores precisam limpar e retirar a sujeira que acumula.

O morador da rua água funda, Lucas Silva, 28 anos,  falou que a água que vem da proximidade do presídio acumula e fica parada ali e acumula um cheiro forte. Ele comentou que a esposa está com dengue e acreditam que é por conta dessas lagoas. “Quando eu comprei aqui em 2018, não tinha problemas e agora está piorando. Não tem com quem falarmos porque ninguém responde. Estamos esquecidos. Eu tenho um carro importado e terei que vender porque não posso sair com ele. Olha o estado da frente, cai em um buraco e decidi ficar com um mais barato porque quando chove não posso sair com ele. Precisava colocar um cascalho e o asfalto, porque passa a máquina e não resolve”, explicou o rapaz que tem uma empresa de calha.

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Com informações: João Gabriel  Vilalba

Fotos: Marcos Maluf

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