Infectologista esclarece necessidade de reforço para imunizados com Janssen

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A aplicação da segunda dose da vacina da Janssen anunciada pelo Ministério da Saúde durante esta semana está sendo vista com bons olhos para a resposta imunológica da população brasileira. Além disso, a população poderá ainda tomar a terceira dose com o imunizante da Pfizer, garantindo uma melhor eficácia na proteção contra a COVID-19.

A infectologista Mariana Croda explica que a aplicação da segunda dose da Janssen é uma recomendação dos órgãos de saúde americano e países que utilizaram a vacina e estão fazendo o reforço imunológico para aumento da cobertura.

“A gente sabe que com o passar dos meses a resposta imunológica vai caindo, então a segunda dose veio como reforço para essa imunidade”, explicou.

Segundo ela, ainda não foi definido o cronograma de aplicação, mas a ideia é que todos os brasileiros que tomaram a vacina da Janssen precisem receber uma segunda dose desse mesmo produto e aguardar cinco meses para a aplicação da terceira dose, que deverá ser preferencialmente do imunizante da Pfizer.

“A gente [setor da saúde] vê com bons olhos a segunda dose da Janssen, ela tem uma resposta boa, mas com a segunda dose, a resposta pode ser melhor ainda, assim como qualquer outra vacina que as pessoas tomam”, enfatizou.

Mariana destaca ainda que a terceira dose da Pfizer entra reforço final para a população, como vem acontecendo para quem tomou duas doses de vacina.

“Todas as outras vacinas que tiveram segunda dose vão ter o seu reforço, e com isso, a Janssen passa a ter reforço dentro dessa lógica através de imunizantes de plataformas diferentes, onde vários estudos comprovaram uma boa eficácia através desse método, aumentando a resposta imunológica, muito mais do que você utilizar mais de uma dose de vacinas iguais”.

A infectologista reforça a importância de tomar a dose de qualquer um dos imunizantes disponíveis para que a saúde e vidas sejam preservadas.

“Vamos completar um ano de vacina contra a COVID, dando para entender o quanto ela é segura e eficaz e não há necessidade de ter temor, com as doses buscamos diminuir ainda mais o número de escapes, então quanto mais a gente proteger, menos vamos ter em internações e mortes pela doença”, finalizou.

 

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