Poderes repudiam atos de intolerância e violência partidárias
O episódio de violência ocorrido na madrugada do último sábado (09), quando Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Bolsonaro, matou o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, que fazia uma festa de aniversário com tema do Lula se tornou pauta dentre os Poderes.
Na Capital o assunto foi discutido na Casa de Leis da Capital, assim como na assembleia legislativa do Estado o assunto foi pauta e o pedido unânime foi de mais tolerância e trégua.
O Presidente da Câmara, o vereador Carlão (PSB) aproveitou o momento para pedir paz entre os eleitores, depois da fala do vereador Ayrton Araújo, petista, que trouxe o tema na palavra livre.
“Peço paz entre os apoiadores de A, B, ou C pois a democracia é muito importante, mas temos que aceitar diferenças. A eleição acaba em outubro e vai ganhar quem o povo escolher. Nossa vida vale muito mais que isso”, explicou Carlão.
Na Assembleia Legislativa, o deputado Coronel Davi (PL), reafirmou que não compactua com atos de violência e defende a liberdade de expressão garantida democraticamente pela Constituição Federal. “A esquerda esquece que os atos de violência que cometeram no passado. Lamentamos o ocorrido e pedimos que a Justiça puna o criminoso. Nada justifica a perda de uma vida. A tolerância cabe em qualquer lugar, independente de bandeiras políticas”, finalizou Coronel David.
Na Câmara dos deputados Arthur Lira (PP-AL), pediu respeito à democracia e à garantia da defesa de posições partidárias. “A Câmara dos Deputados repudia qualquer ato de violência, ainda mais decorrente de manifestações políticas. A democracia pressupõe o amplo debate de ideias e a garantia da defesa de posições partidárias, com tolerância e respeito à liberdade de expressão”, disse Arhur Lira.