Um homem, que não teve sua identidade divulgada, foi preso pelos agentes da Polícia Federal, na manhã de hoje (1), em Campo Grande acusado de armazenar materiais digitais contendo imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. Na residência do criminoso, foi encontrada enorme quantidade de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil armazenados em dispositivos digitais.
Segundo a Polícia Federal, a operação nomeada como“ Rede Limpa 2,” tem objetivo de combater crimes virtuais relacionados ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescente.
Em nota, a instituição relata que também tem compromisso de proteger crianças e adolescentes e combater com rigor esse tipo de crime, restando aos suspeitos a certeza de punição. A Polícia Federal ainda informa que é importante que a sociedade esteja consciente da gravidade desse tipo de delito e que denuncie situações suspeitas a fim de coibir a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Serviço:
De acordo com o art.218, §2°, I do Código Penal, é considerado crime todo ato praticado pela pessoa que usa uma criança ou um adolescente para satisfazer seu desejo sexual, ou seja, é qualquer jogo ou relação sexual, ou mesmo ação de natureza erótica, destinada a buscar o prazer sexual com uma criança ou adolescente. Também pode ser qualquer forma de exploração sexual de criança e adolescente, como incentivo à prostituição, à escravidão sexual, ao turismo sexual e à pornografia infantil.
Para denunciar qualquer caso de violência sexual infantil, é necessário procurar o Conselho Tutelar, delegacias especializadas, autoridades policiais ou ligar para o Disque 100.
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.
O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.